
Hoje dia mundial dos avós este grito é lançado por milhões de pessoas em todo o mundo e permita Deus que não fechemos os ouvidos, a quem desesperadamente o deixa sair dos seus lábios e do seu coração.
Este apelo é interrupto nos média, e no entanto, desculpamo-nos dizendo para nós próprios:
- Que posso eu fazer?
- Eu não consigo mudar as coisas!...
Quanto aos nossos avós, é verdade que estão para lá sozinhos e abandonados...
- Eu tenho o meu trabalho, os meus avós são maçadores, rabugentos e eu já não tenho paciência ouvimos a muita gente dizer!...
- Já me bastam os meus problemas!...
Não podes ignorar o que já fizeram por ti e gritam-te:
-Não me abandonem!...
- Eu sou um simples grão de areia duma praia ou uma gota de água do mar!...
Lembra-te que também fazes parte desse mar e dessa praia!...
A frase que serve de título a esta exortação foi escolhida pelo papa Francisco, para o dia mundial dos avós, mas deve ser o lema que devemos ter em conta, para todos os abandonados:
As vítimas de injustiças, da fome, da guerra, dos excluídos, dos marginalizados, dos perseguidos, dos que sofrem violência e tantos outros!...
Não nos abandonem!... o pouco que temos nada falta a quem precisa.
Demos o pouco que temos, para que a ninguém nada falte!...
Hoje o Evangelho relatou a multiplicação dos pães que saciou a fome a gente que seguia Jesus. Porque Ele não era indiferente a quem lhe suplicava ajuda na doença e não só
O único alimento que ali havia era o farnel dum rapazito, constituído por 5 pães e 2 peixes.
Foram pedir ao rapazito esse farnel e se ele não desse esse pouco que tinha não havia a multiplicação do alimento e as pessoas continuariam com fome.
O Mestre até das pedras podia fazer pão, mas quer que sejamos nós, com o nosso pouco a fazê-lo, para nos sentirmos úteis e realizados.
Logo a seguir a aclamação dos presentes que seguiam Jesus e queriam aclamá-lo rei Ele afastou-se pelo monte numa atitude de humildade, pois fazer bem, para obter honrarias como faziam os fariseus, nisso não havia qualquer mérito.
Numa determinada cidade, quando o sacerdote apelava à generosidade de todos para com os pobres, uma senhora ripostou:
- Ó senhor padre agora já não há pobres!...
-Vá à sua rua e aos seus vizinhos e pergunte-lhes se precisam de alguma ajuda, pois foi o senhor padre que me mandou aqui...
- Eu não me meto na vida dos meus vizinhos e não quero que eles se metam na minha
Passada uma semana a sennhora confessou que lhe fez muito bem ouvir os vizinhos desabafar tantas angústias:físicas, materiais, morais, psicológicas, falta de paz, dificuldades no relacionamento com os filhos, pais avós entre outras.
Não imaginava que as telhas escondessem tanto sofrimento!...

