
No passado dia 2 de novembro, a deslocação a Santarém seria, para a equipa masculina de Natação Desportiva ADS/Fepsa, mais do que uma simples ida a provas, já que a participação no Campeonato Nacional de Clubes, organizado pela Federação Portuguesa de Natação, era uma experiência desportiva que ainda não se tinha realizado neste colectivo e envolvia padrões que, sendo bem vivenciados, serviriam para acrescer dinâmica de grupo à forma universal da equipa se sentir e agir.
Ricardo Campos, Rodrigo Resende, Manuel Aguiar, Rodrigo Costa e Rafael Bastos dividiram entre si as 11 provas individuais e as duas estafetas que constavam do programa. Entre as 30 equipas que apareceram determinadas a mostrar o seu valor, e não o fazendo por menos, os nadadores Sanjoanenses construíram um estratégico triângulo defensivo, reforçando naturalmente e com propósito ganhador as disponíveis arestas técnica, física e emocional.
Prova a prova, os nadadores alvinegros foram construindo um resultado colectivo afirmativo, alcançado o 17.º lugar, e, simultaneamente, afirmaram os subtis desígnios da superação pessoal e contribuíram, ainda, para o saudável ambiente humano que atletas e adeptos vivenciaram naquele dia no brilhante recinto desportivo do Ribatejo.
Cadetes uma proposta de vontade
Nos dias 9 e 10 de novembro, estiveram em competição em Calvão (Vagos), 279 nadadores de 16 clubes, a participar no 1.º Festival de Cadetes 24/25 da Associação de Natação Centro Norte de Portugal.
Os Cadetes são o escalão de entrada na natação desportiva. Ou seja, os mais novos, os que ainda a tremelicar com o barulho das luzes procuram agitados ver os pais na bancada, orgulhosos, a puxar por eles.
Os cadetes da ADS/Fepsa participantes, Artur Jorge Fraga, Gustavo Pinho Ferreira, Maria Ana Baeta e Salvador Henrique Santos, nesta fase em que apenas se distinguem pelas cores branco-negro que lhes dá a identidade colectiva, sabem no entanto já ser preciso tirar satisfação do que fazem. Concentrarem-se na tarefa que acolheram e perceber que há uma parte deles, singular, que lhes é atribuída e deve ser feita por mão própria.
Assim, com uma relação estreita entre o que estavam a fazer, nadar, e a promover o que seria o esforço deles, nadar o melhor possível, satisfatoriamente superaram o desafio e, como mais-valia, reforçaram os laços sensíveis deles com a água, colegas e adversários.

