Silenciosa e progressiva, o queratocone é uma doença ocular que tende a surgir em idades jovens e que pode comprometer a visão se não for detetada precocemente.
No Hospital Lusíadas Santa Maria da Feira, o diagnóstico e o tratamento deste problema são feitos com recurso às tecnologias mais avançadas e sob acompanhamento especializado, garantindo um cuidado de proximidade e excelência.
“O queratocone é uma alteração da córnea que, se não for identificada e tratada a tempo, pode causar distorção visual significativa e, em alguns casos, levar à necessidade de transplante”, explica o Dr. Renato Barbosa, oftalmologista do Hospital Lusíadas Santa Maria da Feira.

O que é o queratocone?

 A córnea é a estrutura transparente situada na parte da frente do olho, responsável por focar a luz na retina. Quando esta estrutura perde a sua forma regular e se torna mais fina, assume um formato em cone — daí o nome queratocone.
Esta deformação faz com que a visão se torne progressivamente distorcida, desfocada ou duplicada, e está frequentemente associada ao aumento do astigmatismo e da miopia.

“O queratocone costuma surgir na adolescência ou no início da idade adulta e pode evoluir de forma silenciosa durante vários anos. Muitas vezes, os primeiros sinais passam despercebidos, o que reforça a importância das consultas de rotina com o oftalmologista”, sublinha o especialista.

Os sintomas e o diagnóstico precoce

 Os primeiros sinais incluem perda de nitidez da visão, aumento rápido da graduação dos óculos e dificuldade em obter boa acuidade visual, mesmo após várias tentativas de ajuste.
O investimento do Hospital Lusíadas Santa Maria da Feira em equipamentos de última geração, possibilita a deteção da doença em fases muito iniciais, mesmo antes de existirem sintomas evidentes.

“Hoje dispomos de exames como a tomografia corneana, que permite avaliar com grande precisão a forma e a espessura da córnea. Isso faz toda a diferença na capacidade de diagnosticar o queratocone precocemente e evitar a sua progressão”, destaca o Dr. Renato Barbosa.

Tratamentos e inovação tecnológica

 O tratamento do queratocone assenta em dois objetivos principais: travar a progressão da doença e melhorar a qualidade da visão. Em fases iniciais, o controlo de alergias oculares e o simples gesto de evitar friccionar os olhos podem ajudar. Quando estas medidas não são suficientes, a medicina dispõe hoje de técnicas seguras e eficazes, como o cross-linking corneano — um procedimento que reforça a estrutura da córnea e impede que continue a deformar-se.

“O cross-linking é um tratamento que utiliza radiação ultravioleta e riboflavina para fortalecer as fibras da córnea. É um procedimento simples, com resultados muito positivos na estabilização da doença”, explica o oftalmologista.
Nos casos mais avançados, existem outras soluções, como o implante de anéis intracorneanos ou o transplante de córnea, dependendo da gravidade e das necessidades visuais de cada paciente.

A importância do acompanhamento especializado

 Felizmente, se houver diagnóstico precoce e, com os avanços tecnológicos atuais, o prognóstico visual dos doentes com queratocone é hoje muito mais favorável. Quanto mais cedo o problema for identificado, maior é a probabilidade de manter uma visão estável e evitar intervenções mais complexas.

“O queratocone é um excelente exemplo de como o diagnóstico precoce e a evolução tecnológica podem mudar o curso de uma doença ocular e preservar a visão para toda a vida”, conclui o Dr. Renato Barbosa.
No Hospital Lusíadas Santa Maria da Feira, a equipa de Oftalmologia está preparada para oferecer um acompanhamento completo, desde o diagnóstico até ao tratamento personalizado, garantindo cuidados de excelência e de proximidade à comunidade da região.

Dr. Renato Barbosa (cédula nº 66721)
Oftalmologista no Hospital Lusíadas Santa Maria da Feira

Marcações em:http://www.lusiadas.pt/hospitais-clinicas/hospital-lusiadas-santa-maria-feira/especialidades/oftalmologia

 Tel.: 22 608 55 80
App +Lusíadas