Padre lamenta a pouca participação dos jovens nas atividades religiosas da Páscoa

Em todo o mundo, a celebração da Páscoa é marcada por rituais religiosos e tradições seculares que simbolizam a renovação da vida e no município isso não é diferente, sendo adorada como momento de renovação, de esperança, de reflexão e regeneração da fé.
Em destaque, como é costume, a Via Sacra da Sexta-feira Santa e a Visita Pascal, liderada pelos elementos do Compasso do Domingo de Páscoa estão entre as iniciativas pascais que mais atraem a atenção da população à vida religiosa, uma temática fundamental que se agrega à vida dos cristãos, referente à Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor.
Interrogado sobre que faixa do público mais recorre à igreja nesta altura, o padre afirmou que a comunidade de pessoas que mais gosto mostra em participar nestas atividades é abrangida maioritariamente por cidadãos mais idosos. “A nossa população encontra-se envelhecida e os jovens encontram-se muitas vezes concentrados noutras realidades”, enuncia Álvaro Rocha.
Quando questionado pelo significado que ele próprio atribuía à Páscoa, o pároco declarou: “é a grande festa dos cristãos e o cume do ano cristão. Um cristão que não celebra com exultação a Páscoa de Jesus esquece a sua condição batismal e o centro da sua fé. Por outro lado, a Vida é algo realmente importante”, entusiasmado com a festividade que se aproxima.
A importância da fraternidade e a construção de relações de amor com o próximo são proposições que levam o padre do município a promover este período pascal, uma vez que “estas motivações encontram-se fragilizadas e precisamos todos de fazer com que a Páscoa aconteça, não só pelo o que Deus faz para connosco, mas também pelo que precisamos de fazer uns para com os outros”.
A Páscoa tem uma rica tradição religiosa que se desenvolveu ao longo dos séculos, não obstante e afirmando que a tradição ainda se vai mantendo viva, o pároco confessa “é difícil fazê-la chegar aos mais jovens e sinto que é necessário explicar o seu sentido, ter lugar para a memória e viver com a verdade”. Através de propostas de novas expressões e vivências desta festividade, foi conseguido enriquecer as celebrações e recuperar elementos esquecidos, acrescentando Álvaro Rocha, “este ano a Via Sacra vai contar com a imagem do Senhor dos Passos, elemento importante mas que não tem sido valorizado. Contudo sentimos que é complicado vencer um certo comodismo, que levou as pessoas a ficar mais expectantes do que dinamizadoras das suas tradições”, concluiu Álvaro Rocha, padre da paróquia de S. João da Madeira.

1 de abril - Sábado
missas vespertinas

17h00 – Matriz e Parrinho
18h00 – Santo António e Senhora dos Milagres
19h00 – Matriz e Casaldelo

2 de abril - Domingo de Ramos
8h00 – Matriz
10h00 – bênção de Ramos em Santo António seguida de procissão para a Igreja, com missa solene na Matriz pelas 10h30

Segunda, terça e quarta-feira Santa
Missa ferial às 19h00

6 de abril - Quinta-feira Santa
21h30 - Missa da Ceia do Senhor, com lava-pés, na Matriz, seguida de procissão do Santíssimo Sacramento para a Capela de Santo António

 7 de abril - Sexta-feira Santa
10h00 – Oração de Laudes na Matriz
15h00 – Celebração da Paixão e Adoração da Cruz, na Matriz
21h30 – Via Sacra com o Senhor dos Passos, saindo da Rua José Moreira, dirigindo-se para a Matriz

8 de abril - Sábado Santo
10h00 – Oração de Laudes na Matriz
22h00 – Vigília Pascal

9 de abril - Domingo de Páscoa
8h00 – missas
9h30 – saída do compasso
11h45 – interrupção do compasso
12h00 – missas
14h30 – retoma do compasso
18h30 – concentração das cruzes junto da Capela de Santo António e procissão para a Igreja Matriz
19h00 – missa de encerramento do compasso