
Desde que me lembro, sempre ouvi música. É natural na minha pessoa. As palavras, os poemas, os conselhos... Tanta coisa que pode vir adicionado à música!!! Para mim, pouco me dizia. Aliás, cá em casa até fico maravilhado com a capacidade que a Lídia e o Pedro têm para fixar as letras das músicas. Bem, para mim, música é um todo!
Sou bastante exigente com as propostas que ofereço aos meus ouvidos. Sou muito fiel ao jazz! Iria tornar-me aborrecido e pareceria demasiado pretensioso se começasse para aqui a enumerar os nomes dos músicos desta arte que é fazer jazz. Tempos a tempos, proponho-me um concerto de música clássica. O último que saboreei foi a 9ª Sinfonia de Beethoven. Ao vivo fomos até Espinho ouvir a Orquestra Sinfónica com uma solista que me pôs lágrimas nos olhos, Matilde Margalho. Que violinista, a minha neta! Vocês já estão a dizer, pudera! Não, não sou só eu que o digo... gente mais conhecedora do que eu o afirma.
Adiante, a minha ideia hoje era levar-vos, mais uma vez, até ao continente africano e apresentar-vos o korá. É uma harpa-alaúde de 21 cordas, com um som diferente e único... Ao ouvirmos o korá a ser tocado, sentimos o perfume de África e os seus enormes horizontes surgem-nos na nossa memória! Ouvir música será sempre uma óptima terapia.
Na música, e porque talamos do korá, proponho-vos “Kora Music from West Africa” de Sona Jobarteh & Band. Mas há muitos mais!!!
Nos livros, “O apelo da tribo”, de Vargas Llosa.
Estão aí os santos todos, bons momentos musicais!

