Os hoquistas da AD Sanjoanense mostraram-se a muito bom nível em Novara, Itália. Joana Teixeira sagrou-se vice-campeã mundial por Portugal, ao passo que Alex Mount ajudou a Inglaterra a conquistar o segundo lugar na Taça Intercontinental.
A secção de hóquei em patins da AD Sanjoanense esteve representada na mais recente edição dos World Skate Games (WSG), que se realizou em Novara, Itália. Joana Teixeira e Alex Mount estiveram ao serviço de Portugal e Inglaterra, respetivamente, tendo deixado a sua marca com exibições de registo e resultados positivos.
A hoquista portuguesa foi um dos destaques do conjunto luso, ao apontar seis golos no mesmo número de jogos que disputou na prova. Depois de um pleno e vitórias na fase de grupos, diante de Colômbia (5-0), França (5-0) e Argentina (3-2), Portugal continuou o seu caminho ao bater a Inglaterra (13-1) nos quartos de final e a Itália (2-0) nas meias, cedendo apenas diante da Espanha (0-2) no jogo decisivo.
“Hoje registo no meu percurso desportivo o ponto mais alto, a participação na final do campeonato do mundo”, vincou Joana Teixeira sobre a participação na prova, mostrando-se “grata por ter feito parte desta equipa, deste grupo”.
Sem fugir aos “momentos difíceis” vividos nas últimas semanas, a jogadora alvinegra salientou que as hoquistas lusas saíram de Itália “recompensadas” pelo que conseguiram “durante as últimas semanas”.
Alex Mount, por seu lado, foi uma autêntica seta apontada às balizas adversárias, destacando-se dos demais oponentes quanto ao número e golos marcados na Taça Intercontinental, com 18, mais 10 que o segundo melhor marcador do torneio, o colombiano Camilo Ramírez.
Depois da estreia com goleada (7-1) frente ao Brasil, a Inglaterra não foi além do empate com Andorra (2-2), mas voltou ao trilho dos triunfos na última jornada da fase de grupos (20-1) ante o Egito. Seguiu-se nova vitória (5-3) diante da Alemanha, já na fase a eliminar, e outra (4-3) contra os Estados Unidos, antes da derrota no jogo final (8-4), no frente-a-frente com o Chile.
“É sempre bom poder representar o meu país nos WSG, que são sempre uma boa experiência, tanto em termos de competição quanto de convivência com atletas de todo o mundo”, destacou o jovem inglês, acrescentando que o evento “ajuda a aumentar a visibilidade e o interesse pelo hóquei, reunindo todos os países e jogadores” e que “é sempre bom voltar a encontrar caras familiares no meio de tantas nacionalidades”.
Sobre o conseguiu demonstrar em Itália, Alex não escondeu a felicidade pelas prestações individuais, mas sublinhou também a capacidade coletiva da sua seleção. “Ser o melhor marcador da taça intercontinental representa o meu trabalho e dedicação, é um orgulho não só para mim como também para toda a equipa e é uma conquista que acima de tudo reflete o esforço coletivo”, concluiu.