Hóquei em Patins

“Estamos muito orgulhosas do nosso percurso”

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Maria Inês Ferreira é, há várias épocas, a capitã das seniores femininas de hóquei em patins da AD Sanjoanense. Natural de Santa Maria da Feira, foi no Pavilhão dos Desportos que cresceu entre botas e sticks. Fez parte da equipa que venceu a Taça de Portugal, em 2012/13 e que vai tentar repetir o feito, em 2023/24, na final-four a disputar este fim de semana, em Sesimbra. As meias-finais jogam-se sábado, às 15h00, frente ao Tojal e a final realiza-se domingo, também às 15h00.

Jornal ‘O Regional’ – Inês, qual é o sentimento da equipa em vésperas de mais uma participação da ADS numa final-four da Taça de Portugal?
Maria Inês Ferreira: Sinto que estamos todas muito motivadas para jogar a final-four, o que ajuda bastante a que os treinos sejam mais produtivos. Nestes dias, não falta vontade para treinar, apesar de haver sempre aquela ansiedade de querer muito que chegue o dia de jogo! No entanto, também predomina a felicidade de termos conseguido o objetivo principal, que era a presença na final-four e estamos muito orgulhosas do nosso percurso até aqui, aconteça o que acontecer. Agora é desfrutar do momento!

Para ti, que já ganhaste a Taça de Portugal, que conselhos passas aos restantes elementos da equipa? 
Acima de tudo, digo-lhes para aproveitarem o momento. É uma oportunidade que nem sempre se tem, e o mais importante é aproveitar ao máximo, pois não sabemos quando se volta a repetir. Acima de tudo, sermos felizes a fazer o que gostamos. Estes jogos são sempre especiais. Temos atletas que irão pela primeira vez a uma final-four, e tento fazer com que esse nervosismo não lhes “estrague” o prazer de vivenciarem a experiência. De resto, é sermos fiéis à nossa identidade e dar o nosso melhor para que os resultados sejam positivos.

As memórias daquela final ganha em Turquel vêm-te muito à cabeça por estes dias? 
As memórias de Turquel vêm-me muitas vezes à cabeça, não só nestes dias. Mas, claro que é impossível não reviver o momento várias vezes nestes últimos dias. Confesso que, esta semana, até já fui ver o vídeo do golo de ouro, que nos deu a vitória no prolongamento. Foi sem dúvida o momento mais feliz até à data, na minha passagem pelo hóquei em patins, e as lágrimas ainda vêm aos olhos só de pensar nele. Foi algo que não dá para descrever. Ninguém dava nada por nós, uma equipa de miúdas que defrontava as campeãs nacionais na final. Mostrámos que não há impossíveis. Foi muito especial, e vou recordar para sempre, lembro-me perfeitamente de todos os momentos que se sucederam após o apito final, desde a invasão de campo até à receção na câmara municipal. Foi incrível!

Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 3996, de 11 de julho de 2024 ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/

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