Os sanjoanenses mostram-se divididos quanto às seis dezenas de repuxos de água que inauguraram a “nova” Praça a 20 de agosto de 2021, contudo pedem pequenos acréscimos ou modificações.
‘O Regional’ foi atrás da opinião dos sanjoanenses. Sem um descontentamento notório relativamente àquilo que agora é o coração da cidade, ainda houve munícipes que partilharam a sua preocupação na gestão do repuxos de água que se encontram no centro da cidade. “É uma despesa recorrente, não sabemos quando é que os repuxos poderão começar a colocar problemas, sendo algo que envolve água, é fácil a necessidade de manutenção recorrente e isso será tudo dinheiro que sairá do nosso bolso”, confessou Serafim Sousa, que se diz “sanjoanense de gema”.
Segundo edição de ‘O Regional’ de 2 de setembro de 2021, foi referido pelo jornal que houve um investimento de cerca de 2,2 milhões de euros (a que acresce IVA), que conta com comparticipação financeira da União Europeia, no âmbito do Programa Operacional Portugal 2020 e que na sua globalidade, a empreitada conjugava a utilização de materiais e técnicas de execução que reduzem as necessidades de manutenção, assegurando maior durabilidade e proporcionando melhores condições à mobilidade pedonal.
Ainda segundo a referida edição, a Câmara Municipal afirmou que a fonte seca “tem sido nos últimos dias um elemento de atração diferenciador e de valorização da paisagem urbana, sem colidir com as diversas utilizações deste espaço central, nomeadamente como local para realização de eventos ao ar livre”. Contudo, Maria Lúcia, de 74 anos, igualmente sanjoanense de gema partilhou com a redação “colocaram aqui os repuxos para refrescar ainda mais aqui o centro? A sombra que o Parque América já proporciona ao espaço é suficiente para pensarmos que meter aqui os repuxos é uma má ideia. Ninguém consegue estar sentado nos bancos que se encontram aqui, no Inverno, são bonitos mas não são confortáveis”.
Mas nem todos pensam da mesma maneira. Quando falamos com José Gonçalves, de 91 anos, que confessa gostar da reestruturação pensada e executada na zona de referência da cidade “acho que está mais bonita, está uma Praça mais airosa. Trouxe mais pessoas para aqui, sobretudo quando há eventos e eu, pessoalmente, venho aqui todos os dias tomar café” mas José Gonçales também revela que gostaria de encontrar quartos de banho espalhados pelo centro porque “temos de ir aos cafés e eles aborrecem-se e não se admite as pessoas estarem a chatear os funcionários” e que diz ser um transtorno recorrente.
Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 3941, de 25 de maio ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/