O sanjoanense Nuno Freitas vai deixar de ser Presidente da CP, três meses antes do fim do mandato, na sequência da sua demissão, por entender que cumpriu a missão.
A três meses do fim do mandato, o sanjoanense Nuno Freitas demitiu-se do cargo de presidente da CP (Comboios de Portugal), por entender que cumpriu a missão.
Segundo o jornal Público, Nuno Freitas, contudo, queixa-se da “burocracia na gestão pública, que dificulta o trabalho e trava a sua eficiência e eficácia”.
Para Pedro Nuno Santos, a saída de Nuno Freitas é “péssima para o Estado”, sendo que o país perdeu “melhor presidente da história da CP”.
De acordo com a SIC, o ministro, de S. João da Madeira, acusou ainda o Ministério das Finanças “de dificultar a gestão da empresa”.
“Se tivesse dependente de mim, estava resolvido. Tínhamos um orçamento aprovado em tempo, a empresa não esperava meses para conseguir autorização para conseguir as compras. Não tínhamos uma dívida histórica com a dimensão que ela tem durante tanto tempo, sem resolver”, sustentou Pedro Nuno Santos.
Saindo em defesa do conterrâneo, o governante salientou que “é muito difícil pedir a um grande gestor que fique muito tempo numa empresa que não consegue ter um plano de atividade aprovado, que tem uma dívida histórica acumulada gigantesca e que não pode ser saneada”.
Distinguido, em 2009, com o título de Especialista em Transportes e Vias de Comunicação da Ordem dos Engenheiros, Nuno Freitas assumiu em 2019 a liderança da CP.