O novo presidente dos Bombeiros tem, entre as prioridades, honrar e “desenvolver o legado” que recebeu das anteriores direções, “Inovar com compromisso”, trazendo para a associação “uma nova geração”, marcada por novas ideias e renovada determinação.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira (AHBVSJM)  passou a ser presidida por André Ribeiro, que integrou os bombeiros há 16 anos, como bombeiro de 3ª. O engenheiro sanjoanense, de 32 anos, substitui Carlos Coelho que desempenhou o cargo durante longas décadas.
A cerimónia da tomada de posse decorreu ao final da tarde da última quarta-feira, dia 3, no Salão Nobre do Quartel Sede dos Bombeiros. No seu discurso, já depois de ter sido empossado presidente, André Ribeiro estabeleceu entre as prioridades para este mandato de três anos (2024-2026), honrar e “desenvolver o legado” que recebeu das anteriores direções, “inovando com compromisso”, trazendo para a associação, que assinala em abril deste ano, 96 anos de existência, “uma nova geração”, marcada por novas ideias e renovada determinação. Apesar da sua longa dedicação aos bombeiros, as “responsabilidades, competências e o trabalho vão ser outras”, garantindo mesmo que se tratou de uma decisão “difícil e muito ponderada que muda daqui para a frente”, com a noção clara de que a atração e manutenção de recursos humanos é “o maior desafio” da equipa que agora lidera.
André Ribeiro, quando anunciou a candidatura, a “importância da proximidade com a sociedade civil, comercial, industrial, associativa, órgãos autárquicos, com todos” foi um dos assuntos ponderados por esta nova direção, e entende ser “fundamental que todos reconheçam a importância dos bombeiros, e que a cooperação seja alargada nos mais diversos âmbitos”. É com “espirito de responsabilidade, rigor, empenho e de muito orgulho” que esta nova equipa pretende dar “continuidade” ao trabalho que tem vindo a ser feito ao longo dos anos.
“Os bombeiros não vão conseguir vingar sozinhos”
Na opinião de André Ribeiro, “os bombeiros não vão conseguir vingar sozinhos, trabalhamos em prol da comunidade e contamos com todas as entidades possíveis e imaginárias, para colaborar e nos ajudar nas ideias e sugestões” para, desta forma, “melhorar os problemas existentes na cidade”, prestando o socorro “em tempo e com qualidade” à comunidade. Acrescentou que vai ser necessário aos bombeiros “puxar de armas e bagagens”, apelando à cooperação de todos, “para sermos capazes de tentar inverter a tendência que é o desligar dos recursos humanos dos bombeiros. Não temos a porção mágica, mas vamos procurá-la”, considerando que os recursos humanos dos bombeiros “vão ser sempre escassos”.
Finalizou, agradecendo, a toda a equipa, direção, à família, a todos os sócios e, a todos os bombeiros do quadro ativo e comando, “todos me fizeram crescer e foram determinantes” para o projeto que agora começa, e “continuo a contar com todos, daqui para a frente”, rematou.
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