Ana Jorge Teixeira envolveu-se, pela primeira vez, numa ação de voluntariado, enquanto aluna da Escola Secundária Oliveira Júnior. Agora, está a fazer as malas para ir trabalhar num campo de refugiados, na Grécia, durante o mês de junho.
A jovem arrifanense de 23 anos concluiu, recentemente, o mestrado em Ciências da Comunicação e, numa altura em que procurava emprego, “mas sem respostas”, foi desafiada por uma amiga a fazer voluntariado num local onde já tinha estado. Ana Teixeira decidiu, então, juntar-se à aventura.
“A amiga com quem vou [Joana Lima], na licenciatura fez Erasmus na Grécia e, nos dias que tinha livres, ia para os campos de refugiados e ficou sempre com vontade de voltar”, explica Ana Teixeira a ‘O Regional’, completando que, antes da decisão final, falou com os pais. “Apoiaram. A minha mãe está um bocadinho receosa, mas é a preocupação de mãe, porque eu sempre tive o apoio deles e, se não tivesse, não sei se conseguiria ir”.
No seguimento da decisão, o contacto foi feito de forma direta com o projeto grego — Project Elea —, não carecendo de nenhuma candidatura como sucede com outras iniciativas de voluntariado internacional. Por outro lado, reconhece Ana, “há muito tempo que queria fazer voluntariado lá fora, mas também sabia que não o conseguia fazer sozinha”.
Questionada sobre o que sabe acerca do campo de Eleonas (Atenas), onde vai trabalhar, a voluntária indica que “apostam muito na comunidade”. “Fazem muitas atividades para crianças, ensinam inglês, fazem desportos, pintura, ioga. Apostam muito em atividades lúdicas para envolver toda a gente”, exemplifica. Sobre aquele que será o seu papel, informa que “a principal tarefa será a distribuição de roupa e comida”, no entanto, reforça que só quando chegar vai saber em concreto o que vai fazer.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3844 de O Regional, publicada em 20 de maio de 2021.
Uma opinião acerca “A caminho de um campo de refugiados em Atenas”
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