Sociedade

12 árvores abatidas após incidente na EB1 dos Ribeiros

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A autarquia abriu na altura um inquérito, para averiguar as circunstâncias do acidente, e questionada pelo jornal, afirma que as conclusões do mesmo determinaram “a reorganização dos procedimentos ligados ao controlo fitossanitário do arvoredo"

O incidente na EB1 dos Ribeiros, onde a queda de uma ramada provocou ferimentos em duas crianças e uma funcionária, reporta a 9 de maio deste ano e causou alvoroço. Após a ocorrência, na reunião de câmara de 22 de maio, o presidente do município, Jorge Sequeira, informou que no próprio dia do acidente foi aberto um inquérito para “tentar explicar as razões da ocorrência na medida do possível”. O edil reagia assim ao sucedido, prometendo tornar públicos os resultados do inquérito. Nessa mesma reunião, o autarca reiterou que, para evitar situações semelhantes no futuro, o procedimento a adotar pela câmara municipal, no que toca ao controlo fitossanitário do arvoredo público, seria “o mais conservador e prudente em termos de segurança”.
“O Regional” contactou o município de S. João da Madeira, questionando a que conclusões chegou o inquérito, se as mesmas foram tornadas públicas e onde seria possível consultá-las. O jornal questionou ainda se foram apuradas as circunstâncias e responsabilidades em torno da incidente, se a árvore em causa estava previamente identificada e se o inquérito deixou recomendações ao município para prevenir que situações deste tipo não aconteçam no futuro.
Em resposta, a autarquia informa “que o inquérito foi tornado público perante os interessados no procedimento, designadamente os responsáveis pelo agrupamento de escolas e a associação de pais, assim como junto dos vereadores da oposição”. Em conclusão do inquérito, afirma o município, “foi determinada uma reorganização dos procedimentos ligados ao controlo fitossanitário do arvoredo público”.
Ao jornal “O Regional, a autarquia esclarece ainda que, com vista a “restituir a confiança da comunidade escolar e toda a segurança possível”, foram solicitadas “avaliações por parte de duas entidades especializadas – Associação Verde e Associação Florestal Entre Douro e Vouga -, além das realizadas no âmbito da prestação de serviços contratualizada pela câmara”. Todas as medidas propostas, no âmbito dessas mesmas avaliações, “foram executadas, designadamente quanto a intervenções nas árvores da EB1 dos Ribeiros”, acrescenta. Após o incidente, a câmara municipal esclarece que foram abatidas 12 árvores neste estabelecimento de ensino e ainda realizadas diversas podas, de acordo com a avaliação fitossanitária. “Antes do incidente, tinham já sido realizados os abates de quatro árvores, designadamente no mês de novembro de 2022”, detalha ainda a autarquia.

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