Política

Paulo Cavaleiro destaca impacto do Andante na Linha do Vouga e reclama intervenções nas escolas da cidade

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O deputado social-democrata Paulo Cavaleiro sublinhou no Parlamento o efeito do alargamento do passe Andante à Linha do Vouga e voltou a exigir obras nas escolas de São João da Madeira

O impacto do alargamento do passe intermodal Andante à Linha do Vouga foi evidenciado por Paulo Cavaleiro durante a análise na especialidade do Orçamento do Estado para 2026. Em nota de imprensa, o Grupo Parlamentar PSD/Aveiro sustentou que o deputado realçou o “êxito” da extensão do passe aos serviços ferroviários da Linha do Vouga, frisando as vantagens para os utilizadores.
No debate, Paulo Cavaleiro afirmou ter “valido a pena” insistir no assunto na Assembleia da República. Recordou que “além do sucesso do Passe Ferroviário Verde, finalmente, em 1 de maio de 2025, o Andante passou a funcionar na Linha do Vouga. Quero agradecer [ao ministro] por ter concretizado este anseio com muitos anos da população a sul da Área Metropolitana do Porto. Parece pouco. Os dois passes que eram necessários custavam 60 euros, passando a ser apenas um, custando apenas 40 euros”.
Na audição ao Ministro das Infraestruturas e Habitação, enfatizou que tinha “valido a pena” o número de vezes que abordou o assunto, fundamentando que, “depois de várias intervenções, foi importante garantir que o maior elemento de coesão territorial da Área Metropolitana do Porto, o seu cartão de cidadão, o Andante, chegasse à Linha do Vouga”.
Perante Miguel Pinto Luz, o deputado acentuou ainda “o comunicado do Conselho de Ministros que determinou as grandes prioridades estratégicas para a ferrovia e mandatou as Infraestruturas de Portugal para que promova a realização de estudos necessários para a modernização e eletrificação da Linha do Vouga”.

Cavaleiro exige obras nas escolas de São João da Madeira

Numa segunda intervenção parlamentar, também referida pelo Grupo Parlamentar PSD/Aveiro, Paulo Cavaleiro voltou a alertar para desigualdades no concelho de São João da Madeira e reclamou intervenções na Escola Básica e Secundária e na Escola Serafim Leite. O deputado exteriorizou preocupação com a disparidade de investimentos e realçou o modelo adotado na construção da Escola João da Silva Correia, erguida pelo Município com custos controlados e qualidade garantida.
Na audição ao ministro da Educação, Ciência e Inovação, recordou que o governante tinha notado desigualdades entre concelhos no estado das escolas. Cavaleiro reagiu afirmando que “não é preciso mudar de país” para identificar esse problema – bastaria observar o mesmo concelho, onde “a Oliveira Júnior teve uma intervenção de fundo no âmbito da Parque Escolar, enquanto a João da Silva Correia foi construída na mesma altura, mas com menor custo e dentro do orçamento previsto”.
O deputado sustentou que este modelo municipal deveria ter sido replicado e voltou a questionar o futuro da Escola Básica e Secundária, que dispõe de projeto e orçamento elevados e que, segundo assinalou, teria apoio integral. Acrescentou que a Escola Serafim Leite recebeu apenas obras parciais, mantendo sem intervenção o edifício principal e o pavilhão mais antigo, e defendeu a sua integração no aviso do programa de modernização dos estabelecimentos de ensino.
Na resposta, o ministro Fernando Alexandre revelou que tinha sido publicado, nesse dia, o aviso para candidaturas ao programa de modernização das escolas públicas do segundo e terceiro ciclos e do secundário, abrangendo 237 estabelecimentos. Entre eles incluem-se seis do distrito de Aveiro, entre as quais a Escola Básica e Secundária de São João da Madeira. Notou ainda que as obras deverão arrancar no segundo semestre de 2026 – frisou que lançar novos concursos antes desse período poderia inflacionar custos e comprometer metas em curso no âmbito do PRR.

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