Imaginar as personagens, dar-lhes vida. Não ser biográfico e tentar fugir de clichés... Por vezes é de enorme dificuldade entrar no abstrato. Ou não... a realidade do dia a dia é tão rica, por vezes é só juntar as peças de um enorme puzzle e ir deixando as mais difíceis para o final.
Pôr as personagens fazendo promessas do género: voltar a ver as estrelas que esquecemos durante um ano, ou colocá-las a fazer amor como se não houvesse amanhã, ler sobre histórias de faca e alguidar que depois acabam em fados. Longas vidas que começam com um simples piropo. Vidas quebradas com retornos de sucesso. Dramas que nenhum de nós gostaria de viver, mas muitas vezes quando menos se espera somos apanhados de surpresa.
Por vezes temos adaptações de grandes romances ao cinema... Há quem diga que ler o livro é mais valioso. Também temos direito a alguma preguiça e sentarmo-nos num cadeirão a assistir a um bom filme.
Muitos de vocês nesta altura já se interrogarão sobre o que me teria dado para atribuir este título à crónica desta semana. Acreditem, que mais uma vez não existe da minha parte qualquer pretensiosismo em me tornar romancista. Serve esta crónica para prestar a minha humilde homenagem a todos os escritores, seja de romances ou outro tipo de escrita...
É admirável quando pegamos num livro... o esforço intelectual de quem o construiu... quer se goste ou não do conteúdo.
Nos discos, voltei ao vinil e deparei-me com uma voz celestial – Joan Baez.
Nos livros, o romancista mais divertido dos nossos dias, segundo o jornal norte americano The Times, Tom Sharpe – “O legado de Wilt”.
Não deixem de ler, e se já estiverem de férias, melhor ainda! Aproveitem e coloquem a leitura em dia...
Há romances que são uma autêntica encruzilhada...