A medida engloba o 1.º e 2.º ciclo, mas as medidas de restrição dos restantes níveis de ensino ainda vão ser discutidos internamente nos agrupamentos.
As diretoras dos três agrupamentos já se reuniram e, em “estreita ligação” com a vereadora da educação, Irene Guimarães, foi analisado “em detalhe” o documento recebido do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) que continha um conjunto de recomendações de regulamentação do uso dos smartphones, diferenciadas em função dos níveis de ensino.
“No que concerne ao 1.º e 2.º ciclo do ensino básico, considerou-se a não utilização do smartphone nos espaços escolares como o mais adequado à faixa etária, tendo em conta as evidências internacionais que apontam para os malefícios do seu uso excessivo, desadequado e nocivo para o bem-estar dos alunos”, pode ler-se na nota conjunta enviada à redação.
Relativamente aos outros níveis de ensino – 3.º ciclo do ensino básico e secundário –, as escolas, de forma interna, discutirão as medidas de restrição e desincentivo do uso dos aparelhos no recinto escolar. Serão reunidas opiniões/sugestões dos diferentes elementos da comunidade educativa que, conjuntamente, definirão regras e consequências do seu incumprimento”, referiu a mesma nota, que conclui: “Foi ainda acordado com o município a promoção de ações de sensibilização sobre questões relacionadas com o uso excessivo de smartphones e a sua relação com a aprendizagem e bem-estar, junto de famílias e demais comunidade escolar.”