Na 1ª pessoa

Alexandre Fernandes Pinto, do curso científico-humanístico de ciências e tecnologias, com a classificação final de 20,0 valores, quer ser médico.
Olá!
Sou o Alexandre Pinto, tenho 18 anos, sou natural de São João da Madeira e sou aluno de Medicina na FMUP.
O meu percurso escolar foi feito entre 2 componentes essenciais.
O primeiro foi no Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior.
Desde o Jardim de Infância das Travessas, com a educadora Ana Teixeira, passando pela Escola Básica do Espadanal com a professora Idília Mota, fazendo o 2° e 3°ciclos assim como o Secundário na Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior.
Nesta escola tantos foram os grandes professores que com muito gosto e paciência me “aturaram” que seria injusto e impossível selecionar apenas alguns.
O segundo agente, talvez e certamente o mais importante, foi a minha mãe.
Sempre me orientou com muito esforço, dedicação e amor. Tudo isto deve-se em grande parte a ela. É o agente invisível que por detrás das cortinas faz tudo acontecer. A que não tem nenhum crédito mas que sem ela tudo seria impossível.
A grande professora Ana Vinha que ainda maior era e é em casa. A minha bússola e o meu mapa.(Bom é saber que as tardes de sábado passadas comigo no escritório não foram em vão. Nunca seriam.)
Não fui um aluno fácil até ao 9° ano. Brincalhão e falador, nem sempre o mais correto.
No secundário tinha de mudar.
“Agora é a tua vida em jogo.”, dizia a minha mãe.
E assim foi, o chip alterou-se.
Sempre gostei de todas as áreas e de todas as disciplinas no Secundário (talvez devido à panóplia incrível de professores que tive), o que tornou a escolha difícil.
No entanto, tudo mudou quando tive o meu primeiro contacto com a Biologia.
A complexidade do corpo humano, os mini-trabalhadores que coordenam e possibilitam a vida... Tinha de perceber como é que tudo funcionava, do que afinal eu era feito.
Descobrir o mundo e todas as artes sempre me fascinou, mas a arte da vida é a que me fascina mais.
Tenho uma doença crónica hereditária, a Hemofilia, tendo passado muito tempo no hospital (a minha mãe que o diga). E, mesmo assim, com uma pitada de ironia e destino, percebi que a minha opção era a ciência da vida, a Medicina.
E esforcei-me nesse sentido.
O 11° ano foi o ano mais difícil. Uma grande carga horária, 2 exames para fazer no final do ano, sem nunca largar as 1001 atividades extracurriculares (basquetebol, violinos e orquestras, inglês, amigos e amigas, etc).
Gerindo o tempo, com foco e força de vontade, tudo se faz.
Assim foi.
Tudo correu bem e entrei na minha 1ª opção, Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
Custa muito estar aqui, deixar a minha casa, a minha cidade e a minha escola. Deixar a minha família, os meus amigos e a minha Ritinha.
Mas é o meu sonho, tenho de voar e agarrá-lo.
Trago comigo na mala todas as memórias destes anos incríveis. Sou uma manta de retalhos feitos por cada pessoa que por mim passou.
Aqui, na cidade grande e na vida a sério, vou dar o meu melhor para orgulhar todos, para orgulhar a minha terra, a minha família e para me orgulhar a mim.
O céu não é o limite. O limite sou eu que o defino. E eu digo que não há limite.

Margarida Botelho Machado, do curso profissional técnico de desporto com a classificação final de 18,2 valores, quer ser fisioterapeuta.
Sendo eu atleta federada pelo GDR Granja - Trutas do Mau e ginasta no antigo Liceu Nacional Latino Coelho de Lamego, pretendia frequentar o ensino secundário na área desportiva.
Assim, a minha avó Rosa, acolheu-me na sua casa e em 2020 ingressei no curso profissional de desporto, na escola secundária Oliveira Júnior, em S. João da Madeira.
Fui muito bem recebida na nova escola e apesar de estarmos em plena pandemia, rapidamente senti-me integrada e fiz novas amizades.
O elenco modular do curso, além de me permitir conhecer e experienciar novas modalidades desportivas, permitiu-me igualmente adquirir e vivenciar outras áreas relacionadas com o desporto, entre as quais, para mim, assumiram particular destaque, as áreas da saúde e do corpo humano. Assim, defini como objetivo profissional, a fisioterapia ligada ao desporto.
Para tal, efetuei um esforço complementar, o qual permitiu a minha entrada no curso de fisioterapia, na Escola Superior de Saúde de Bragança.
Apesar das adversidades vividas, estudar nesta escola permitiu-me  alcançar o sucesso necessário à realização do meu objetivo.
A todos um Bem-haja.

Mobilidades Erasmus +

O Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior tem apostado fortemente na realização de mobilidades ao abrigo do programa Erasmus +.
Estas mobilidades têm permitido que um número crescente de alunos e professores possam desenvolver outras competências, com impactos positivos na qualidade do processo ensino-aprendizagem do agrupamento.

No passado mês de setembro, decorreram 3 mobilidades, duas em Itália e uma na Irlanda, no âmbito dos projetos KA220 -Parcerias de cooperação na educação escolar “Shoes (Choose) Your Life -A New Educational Approach to STEAM Jobs” e KA122 – Ensino e Formação Profissional: Perspetivando o futuro profissional: Uma visão europeia.
Assim, 7 alunos do 10.º ano de escolaridade dos cursos científico-humanísticos participaram numa mobilidade de uma semana a Castiglione del Lago, Itália. Do programa fizeram parte diversas atividades educativas e culturais que serão certamente acrescentos inesquecíveis na formação pessoal e académica destes alunos. Dos cursos profissionais, 22 alunos tiveram a oportunidade de realizar uma mobilidade de 30 dias, com a possibilidade de realizar um número diversificado de atividades, reforçando a coesão social, a cidadania europeia, o diálogo intercultural e a realização pessoal, melhorando as competências transversais necessárias ao sucesso na sua vida profissional futura.

SELO ESCOLA SAUDÁVEL

Foi atribuído ao Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior, o nível avançado do Selo Escola Saudável.