Cátia Cardoso recebe Menção Honrosa no Prémio Literário Manuel Alegre

A escritora sanjoanense Cátia Cardoso foi distinguida com uma Menção Honrosa na IV edição do Prémio Literário Manuel Alegre, com o conto “Tripartição”, tendo a entrega de prémios decorrido na sede da Associação Portuguesa de Escritores.

De acordo com o Presidente da Associação Portuguesa de Escritores, José Manuel Mendes, houve três textos que se destacaram nesta edição, tendo um recebido o prémio monetário de dois mil euros e outros dois sido distinguidos com Menções Honrosas e com a posterior publicação dos contos em livro.
Quanto a esses dois textos, um dos quais o de Cátia Cardoso, o júri encontrou neles “alguma coisa que afirma o eclodir da criatividade e sobretudo o da resistência, através de um conformismo sadio a tudo o que se pretende impor num tempo de obscuridade como este que estamos a viver”, com “técnicas de escrita muito distintas entre si, mas que são exatamente aquilo que a literatura é, a pluralidade dos modos”, declarou José Manuel Mendes, em representação do júri, que é composto também por Alberto Martins e Guilherme D’Oliveira Martins (presentes na sessão) e ainda por Clara Rocha, além de um elemento da Associação Académica de Coimbra, entidade que institui o prémio.
O Prémio Literário Manuel Alegre destina-se a estudantes de qualquer instituição de ensino superior do país e visa homenagear o autor d”A Trova do Vento que Passa”, que marcou igualmente presença na sessão.

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Livro mais recente de Cátia Cardoso apresentado sábado em S. João da Madeira
Foi distinguida pela escrita de um conto, mas é a poesia o género literário no qual Cátia Cardoso mais tem publicado e no qual se estreou aos 17 anos, em 2014.
O seu mais recente livro de poemas, lançado este ano, será apresentado em S. João da Madeira no próximo sábado, dia 14, na Biblioteca Municipal Dr. Renato Araújo, às 16 horas.
A obra “Matar os Dinossauros” tem chancela da editora Cordel D’Prata e será apresentada pela professora e crítica literária sanjoanense, Cristina Marques.
O título do livro constitui uma metáfora, que a autora defende “poder ser interpretada de forma livre por cada pessoa que leia os poemas”.
“É diferente dos livros anteriores, na medida em que há neste um fio condutor, que tem que ver justamente com a metáfora que dá título ao livro. Ou seja, não é apenas uma coletânea de poemas”, completa igualmente Cátia Cardoso sobre a mais recente publicação, que será, assim, dada a conhecer no próximo sábado.