Saúde

“Temos feito todos os esforços para que não haja uma interrupção no atendimento”

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As infeções respiratórias e os casos de gripe estão a aumentar, fatores que estão a contribuir para a pressão sobre os serviços de saúde em vários hospitais do país. Há quem espere várias horas na urgência de pediatria do CHEDV para ser atendido.

Crianças com infeções respiratórias estão a encher as urgências e serviços pediátricos dos hospitais, um cenário que se estende também nos adultos.
Apesar do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga (CHEDV) “estar preparado, como sempre esteve”, para “atender toda a população” nestas situações de maior “sazonalidade”, Carlos Carvalho, diretor clinico do (CHEDV), apela à população que “não se dirija às urgências”, sem contactar primeiro a Saúde 24, e que recorram, “sempre que possível”, a meios alternativos à urgência, em caso de doença considerada “menos aguda ou grave”, principalmente nesta altura de maior afluência, e em que a urgência de pediatria tem estado condicionada nos dois últimos fins-de-semana.
O responsável reforça a importância “prioritária” do contato para a linha de Saúde 24 onde, uma vez que ali é feita “uma primeira triagem” e avaliação, no sentido de perceber “se há a necessidade de uma deslocação ao serviço de urgência”.
Em média, são três os elementos do serviço de pediatria que estão a assegurar o serviço de urgência no hospital sede do CHEDV, e a afluência aos “episódios de urgência” tem sido superiores a 130 de crianças por dia. ‘O Regional’ apurou, junto de fonte hospitalar que, recentemente, a triagem de pediatria encerrou às 17 horas, já que o número de utentes era elevado e o serviço encerrava às 20 horas.
Carlos Carvalho diz não ficar indiferente a estas situações que o preocupam. “Temos feito todos os esforços para que não haja uma interrupção no atendimento”, acrescentando mesmo que o Centro Hospitalar, “felizmente, tem feito um esforço excecional, destacando o trabalho dos profissionais de saúde”.
Assegura, no entanto, que há crianças que nem sempre são atendidas quando se dirigem ao serviço de urgência. “Muitos deles esperam para o dia seguinte ou vão tentar a sorte noutro serviço de saúde”, mas, de uma forma geral, “a população está a reconhecer o nosso esforço e acaba por aguardar e vem no dia seguinte, quando não se trata de situações mais complicadas”.

Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 3964, de 30 de novembro ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/

 

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