Cultura e Lazer

300 pessoas em palco e duas dezenas de peças no Festival de Teatro

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Com lotação já esgotada, “A Ratoeira”, com Ruy de Carvalho, sobe ao palco da Casa da Criatividade, no lançamento da 15.ª edição do Festival de Teatro de S. João da Madeira.

Está tudo pronto. A partir de domingo, 26 de março, e até 23 de abril, vão passar pela Casa da Criatividade e pelo auditório dos Paços da Cultura de S. João da Madeira duas dezenas de peças de teatro, representadas, maioritariamente, por grupos de S. João da Madeira, mas também dos vizinhos concelhos de Oliveira de Azeméis e Santa Maria da Feira. No total, serão perto de 300 pessoas em palco.
Esses são números da 15.ª edição do Festival de Teatro de S. João da Madeira, uma organização do projeto Espaço Aberto, da Escola Serafim Leite, e da Câmara Municipal, em parceria com a comunidade educativa e associativa do concelho. “Um fenómeno notável de participação cultural e cívica e de envolvimento comunitário”, como destaca o presidente da autarquia, Jorge Vultos Sequeira.
O programa da edição deste ano abre com “A Ratoeira”, que tem por base uma história de Agatha Christie inscrita no Livro do Guiness como a peça em cena há mais anos. Em palco, com encenação de Paulo Sousa Costa, estará o Ruy de Carvalho, um dos maiores nomes do teatro português, liderando um elenco de grande qualidade, que inclui Filipe Crawford, Sara Cecilia e Henrique de Carvalho, entre outros.
Como lembrou Jorge Vultos Sequeira, na apresentação do Festival socorrendo-se do livro editado pela autarquia com a história do festival, já passaram pelo evento, ao longo dos anos, outras referências do teatro do nosso país, como Vitor Norte, Diogo Infante, Alexandra Lencastre, Maria Rueff ou a companhia Seiva Trupe.
Na sua intervenção, o edil destacou ainda a missão associada ao festival, que é “educar através do teatro”, lembrando que é uma iniciativa que “nasce numa escola” e que, nesta sua 15ª edição, envolve já “cerca de 300 pessoas”, considerando apenas quem sobe ao palco, um número que será bem maior se se incluir os participantes que assumem outras funções.
“Este é um fenómeno de participação cultural e cívica e de envolvimento que é verdadeiramente único”, reforçou Jorge Vultos Sequeira, adiantando que o município vai “continuar a apoiar” o evento, que “está para ficar”, dava conta o edil.

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