Os serviços de Ginecologia e Obstétrica do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga estão a funcionar dentro da normalidade, e a unidade está preparada para fazer face a uma maior procura, causada pelo fecho de algumas urgências desta especialidade.
A urgência de Ginecologia e Obstetrícia do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (CHEDV), com sede no Hospital São Sebastião, em Santa Maria da Feira, estão a funcionar dentro da normalidade, segundo fonte desta unidade de saúde. “Neste momento, a nossa capacidade instalada permite responder adequadamente às grávidas e parturientes que recorram ao nosso hospital”, afirmou a mesma fonte.
Abrangendo duas outras unidades de saúde em S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis, aquele centro hospitalar serve cerca de 350 mil utentes, do norte do distrito de Aveiro, e admite que, até ao momento, “não há qualquer anormalidade neste serviço”, garantindo mesmo estar preparado para dar resposta a quem procura este atendimento urgente. “Felizmente, até agora, tem sido possível garantir toda a normalidade. Temos a sorte de ter bons profissionais. Nunca foram mandadas embora grávidas e parturientes. Todas são tratadas e acompanhadas adequadamente”, garantiram a ´O Regional’.
A maternidade do São Sebastião começou a funcionar em Janeiro de 1999, e dados avançados pelo Centro Hospitalar dão conta que foram realizados, em 2021, perto 1500 partos.
Ao contrário do CHEDV, que mantém toda a atividade regular neste serviço, o mesmo não aconteceu, por exemplo, no Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), em Aveiro, que tutela aquele hospital, que encerrou este serviço no inicio deste mês, revelou, em comunicado, a administração hospitalar.
A orientação que era dada às grávidas é a de que “devem dirigir-se para outras unidades da região, as quais assegurarão a resposta e o funcionamento em rede”, refere a mesma informação.
Recorde-se que, nas últimas semanas, vários serviços de urgência de obstetrícia, ginecologia e bloco de partos de vários pontos do país tiveram de encerrar por determinados períodos, ou funcionaram com limitações, devido à dificuldade dos hospitais em completarem as escalas de serviço de médicos especialistas.
‘O Regional’ tentou mais esclarecimentos junto do conselho de administração do centro hospitalar, no sentido de perceber se já estão a receber grávidas de fora da região, mas não foi possível obter qualquer resposta, até ao fecho da nossa edição.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3901 de O Regional,
publicada em 21 de julho de 2022

