No dia 15 de janeiro, a ACAIS realizou a cerimónia de tomada de posse na sede da instituição, com Simplício Pinho assumindo a presidência da instituição e Luís Cambra, enquanto presidente da mesa, que oficializou o ato.
Durante a tomada de posse, Luís Cambra, Presidente da Assembleia Geral, enfatizou a importância da ata para a formalização do novo período de liderança da ACAIS, revelando as preocupações sobre “os desafios económico-financeiros que a instituição enfrenta no atual cenário global e nacional”. A natureza da ACAIS, criada por cidadãos de S. João da Madeira durante o tempo que desempenharam cargos nos órgãos autárquicos, Luís Cambra salientou a continuidade da instituição ao longo do tempo.
“Estamos todos aqui a trabalhar à pele, com margens de tendência negativa, ainda não alarmantes, mas isto também é comum a todas as instituições. O panorama é todo o mesmo”, alertou o presidente da Assembleia Geral, sublinhando as dificuldades que as instituições enfrentam num contexto de incertezas económicas e políticas.
Simplício Pinho, reeleito presidente da ACAIS, reforçou o compromisso da instituição com a “sustentabilidade, o bem-estar dos utentes e a necessidade de ampliação das instalações para proporcionar melhores condições físicas e de movimento aos idosos” assistidos.
Destacando ainda a dependência das licenças das entidades oficiais, incluindo a Câmara Municipal, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a Segurança Social, para avançar com os planos de expansão. “Estamos à espera que as entidades oficiais nos concedam a respetiva licença, a Câmara Municipal, o SNS e a Segurança Social porque sem esses três elementos não nos podemos agarrar a qualquer abertura do PRR que possa surgir”, afirmou o presidente Simplício Gomes de Pinho.
Apesar das preocupações expressas, Luís Quintino, presidente do Conselho Fiscal, elogiou a ACAIS pela “autonomia financeira invejável em comparação com outras instituições do género”. Reconhecendo que, embora “a ACAIS também vá enfrentar desafios se houver problemas no setor social, a instituição está bem posicionada para enfrentar dificuldades e será das últimas a sofrer”.
“A ACAIS vai a 100 famílias por dia, o que é notável, e está na linha da frente na medida em que permite aos idosos permanecerem nas suas habitações porque também não há outros locais”, acrescentou Luís Quintino, sublinhando o papel crucial da instituição na comunidade.