A ex-diretora da cultura do centro já regressou à Câmara Municipal de S. João da Madeira, depois de cessar funções, na sequência da decisão governamental de extinguir essas estruturas regionais em todo o país.
Suzana Menezes assume, desde o início do ano, funções de “chefe de divisão da Cultura em regime de substituição”, após o presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, Jorge Vultos Sequeira, ter “proferido um despacho para a nomear chefe de divisão da Cultura em regime de substituição, assumindo as funções que já desempenhava antes de ser nomeada pelo Governo para exercer o cargo de diretora regional de Cultura do Centro, em comissão de serviço”, cargo que assumiu durante vários anos. “Paralelamente, nos prazos legais, será aberto um concurso para prover o cargo em regime definitivo”, refere a autarquia a ‘O Regional’.
O regresso de Suzana Menezes à “sua cidade” tinha sido já anunciada em dezembro do ano passado pelo nosso jornal, depois de conhecida a reestruturação dos serviços que se encontram na dependência do Ministério da Cultura e a extinção das direções regionais, uma vez que os responsáveis destas entidades decidiram cessar funções no fim de 2023.
Neste regresso ao lugar de Chefe de Divisão da Cultura, Suzana Menezes assume “o mesmo compromisso, dedicação e profissionalismo que sempre me caracterizaram e pronta a assumir os desafios que se apresentarão”. Em declarações a ´O Regional´ diz que para trás ficam “cinco intensos” anos de atividade como Diretora Regional de Cultura da Região Centro, função “que muito me honrou” e que, sobretudo, lhe permitiu concretizar um conjunto muito relevante de projetos, a maioria dos quais “absolutamente pioneiros, como foi o caso da elaboração de documentos estratégicos de política pública para preparação do programa de financiamento europeu “Centro 2030” (“Estratégia Regional de Cultura da Região Centro” e ainda três planos estratégicos setoriais: “Conservação e Valorização do Património Cultural Imóvel”; “Conservação e Valorização do Património Móvel e Móvel Integrado”; “Requalificação e modernização de Museus, Bibliotecas e Arquivos da Região Centro”), o projeto “A música no lugar certo” (desenvolvido com o Instituto Português de Oncologia de Coimbra e a Orquestra Sem Fronteiras) ou a criação de um programa de apoio ao setor cultural não profissional da região que financiou, ao longo destes anos, centenas de projetos culturais. Suzana lembra ainda a concretização de obras “importantes” de conservação e restauro em alguns dos monumentos nacionais mais relevantes da região e em alguns museus, destacando o Museu José Malhoa e o Museu Dr. Joaquim Manso.
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