O edifício 3 da Sanjotec vai ter forte componente ambiental necessita para a sua criação de mais de 5 milhões de euros. O projeto aguarda apoio do novo governo para fundos europeus. O novo bloco irá incluir oficinas, laboratórios e escritórios.
O Parque de Ciência e Tecnologia de S. João da Madeira vai construir o seu terceiro edifício, mas para isso necessita de mais de cinco milhões de euros e aguarda apoio do novo governo para se candidatarem a fundos europeus do quadro comunitário de apoio 'Portugal 2030', a Câmara Municipal de S. João da Madeira e os seus parceiros - entre as quais se encontra a Universidade de Aveiro (UA).
O presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, Jorge Vultos Sequeira, explicou, durante a sessão de apresentação do projeto arquitetónico que se realizou na última quarta-feira ao final da tarde no “S1”, que o objetivo do encontro foi “sujeitar à discussão e à participação crítica de todos o projeto de expansão da Sanjotec”.
O autarca lembrou que este parque de ciência e tecnologia constitui um “êxito muito assinalável”, destacando o seu papel na “captação de empresas e de talentos para S. João da Madeira e também para sua retenção”, sendo essas “duas dimensões extremamente vitais para o município”.
Aposta nas dimensões laboratorial e oficinal
Esse sucesso coloca novos desafios, nomeadamente de crescimento, para que a Sanjotec consiga dar resposta à procura de que é alvo, como refere Jorge Vultos Sequeira: “Tendo em conta a taxa de ocupação, a taxa de atratividade do município, as solicitações que nos vão sendo apresentadas, sentimos que é necessário levar a cabo uma expansão deste projeto”.
O que se perspetiva é a criação de um novo edifício – S3 – nas dimensões laboratorial e oficinal, de forma a acrescentar essas componentes à Sanjotec, tendo por base o projeto agora apresentado pelos arquitetos Ricardo Lima e Raffaele Sarubbo, proposta vencedora do concurso de ideias lançado pelo Município de S. João da Madeira.
A versão final do projeto está em fase de conclusão, havendo ainda espaço para alguns ajustamentos, designadamente, os que possam resultar “da experiência e das necessidades das empresas”, cumprindo-se, assim, “a boa prática de sujeitar empreendimentos públicos com esta escala e com esta dimensão a um processo participativo”, como frisou o edil sanjoanense.
Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 3975, de 15 de fevereiro de 2024 ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/