Muitos sanjoanenses continuam a “revindicar” pela construção de casas de banho públicas, principalmente no centro da cidade, já que a alternativa “nas horas de aflição”, muitas vezes, é utilizar os sanitários de cafés e restaurantes.
O assunto não é novo. Arrasta-se há décadas. Quem circula por S. João da Madeira rapidamente se apercebe da ausência de casas de banho públicas, principalmente no centro da cidade.
Há mesmo quem afirme não entender a sua inexistência, obrigando-os, na maior parte das vezes, “nas horas de maior aflição”, a recorrer aos sanitários de casas comerciais, cafés ou às do Centro Comercial Parque América.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial, Paulo Barreira, assegurou a ‘O Regional’ que todas as instalações que acrescentem comodidade a quem frequenta as ruas de S. João da Madeira “são sempre bem vindas”. A instalação de mais casas de banho na cidade “é sempre uma boa ideia”, e esta ausência é “mais notória quando existem iniciativas culturais”. É nessas alturas que “os espaços comerciais são sempre mais procurados, não para consumo, mas para utilização das casas de banho”, assegura.
Paulo Barreira assume que a associação “é sensível ao assunto” e alerta para a existência de casas de banho públicas que não estão devidamente “divulgadas”, e a maioria da população desconhece que as mesmas podem ser utilizadas. “Poucas pessoas têm conhecimento que as casas de banho que se encontram no edifício dos Paços da Cultura são públicas e servem quem passa pelo centro da cidade. O importante é que estas estejam a funcionar, e que o horário seja ainda mais alargado”, defende.
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