No concelho, o número de cidadãos estrangeiros praticamente duplicou em seis anos. Em 2014, segundo dados no INE, eram 426 os cidadãos de outros países a viver no concelho. Em 2020, esse número já era superior a 850.
Nunca houve tantos estrangeiros a viver em S. João da Madeira. Pelo menos, e ao que tudo indica, é isso que mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que são inequívocos quanto ao aumento, nos últimos anos, do número de cidadãos estrangeiros a residir em S. João da Madeira: em 2014, eram 426, em 2020, já chegavam aos 865. Ou seja, em seis anos, passaram para o dobro os naturais de outros países que elegeram o nosso concelho como “porto de abrigo”, usando uma expressão que o Presidente da Câmara empregou no seu recente discurso de tomada de posse, durante o qual se referiu ao assunto.
Jorge Sequeira afirmou, nessa ocasião, que se sente “no pulsar e na vibração da cidade” a presença dessas mais de oito centenas de residentes estrangeiros de vários continentes e religiões. Para o autarca, “S. João da Madeira é uma cidade cada vez mais aberta e plural”, uma “terra acolhedora e hospitaleira”, onde “todos são desejados e bem-vindos”.
Dos 865 cidadãos estrangeiros residentes em S. João da Madeira, de acordo com os dados do INE relativos a 2020, a grande maioria (433) são de nacionalidade brasileira, seguindo-se os naturais da Ucrânia (93) e da China (54).
Entre os naturais de muitos outros países também com “representatividade” no concelho, embora em menor número, conta-se uma fatia significativa que vem de países africanos de língua oficial portuguesa, sendo de assinalar também oito britânicos a viver em território sanjoanense.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3865 de O Regional,
publicada em 11 de novembro de 2021