Presidente da Câmara visitou obras, cujos projetos de arquitetura foram elaborados pela autarquia, que também comparticipou nos custos, cuja maior fatia é suportada por financiamento comunitário. Lar residencial deverá estar concluído em 2025.
As alterações são bem visíveis. A Cerci de S. João da Madeira concretizou a requalificação e ampliação do seu edifício base, que tem agora condições acrescidas para dar resposta aos utentes que frequentam a instituição, cujo número, graças a esta intervenção, irá passar de 40 para 60, o que permitirá acomodar parte da grande procura existente, não só com origem na cidade, mas também em localidades vizinhas. Estas informações foram avançadas durante uma visita realizada à Cerci, no início desta semana, pelo presidente da Câmara, Jorge Vultos Sequeira, que deu conta que os trabalhos realizados tiveram financiamento de cerca de 62 mil euros da autarquia, que assumiu também a realização do projeto, elaborado pela arquiteta Maria João Leite. Como o edil referiu, a intervenção do Município passou ainda pela indicação da Cerci – juntamente com a Misericórdia e o Ninho da Criança – como “beneficiária de um investimento na área metropolitana para equipamentos sociais”.

Dai resultou a maior fatia do financiamento desta empreitada requalificação e ampliação das instalações, orçada num total de aproximadamente 800 mil euros, metade dos quais custeados por fundos comunitários obtidos, como referido, no âmbito da AMP. A este apoio somou-se, então, o da Câmara Municipal (62 mil euros), tendo a Cerci assegurado o restante, de acordo com o presidente da instituição, Paulo Silva, que também acompanhou a visita.
Iniciada em finais de 2021, a obra incluiu, designadamente, a remodelação de salas de atividades ocupacionais, melhoramento de acessibilidades, climatização e ampliação de espaços. Em concreto, como adiantou o presidente da Câmara, esta foi uma intervenção “que resolveu problemas de infiltrações, problemas de eficiência energética com a colocação de capoto, problemas de conforto no acesso à instituição, problemas de mobilidade na circulação dentro do edifício”. A empreitada também “reabilitou completamente o espaço do ginásio”.
No fundo, estes trabalhos permitem que o edifício-sede se adapte melhor à sua finalidade, até porque o imóvel - datado dos anos 80 - foi inicialmente pensado como um centro de reabilitação para pessoas politraumatizadas. “Quando tomei posse, verifiquei logo que este edifício não era consonante com uma Cerci, (…) mas fomos adaptando e criando circunstâncias para que tudo fosse melhorado”, recordou o anterior presidente da instituição, António Cunha que também acompanhou a visita.
Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 3988, de 16 de maio de 2024 ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/