Foram instalados 10 Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) em várias escolas de S. João da Madeira, com o objetivo de melhorar a resposta a emergências cardíacas. Trata-se de um investimento do município de 20 mil euros.
Com um investimento de cerca de 20.000 euros, a Câmara de S. João da Madeira dotou o Serviço Municipal de Proteção-Civil de mais 10 Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE), que vão ser colocados numa dezena de estabelecimentos de ensino da cidade.
Recorde-se que um DAE é um dispositivo médico portátil, que permite acudir a pessoas em situação de paragem cardiorrespiratória, aplicando um choque elétrico que leve ao restabelecimento do ciclo cardíaco normal.
O autarca ainda informou que uns 20 “voluntários” nos estabelecimentos de ensino foram já submetidos à formação necessária para bem operar os novos equipamentos DAE.
Jorge Vultos Sequeira, o presidente da Câmara, salientou que as doenças de coração são “a principal causa de morte” no nosso País, recordando que já tinham sido instalados DAE’s em equipamentos desportivos e no Centro de Arte Oliva. Acentuou que o governo local tem estado ativo no ativar de programas preventivos, como é o caso do Primus, que leva a prevenção dos “acidentes” cardiovasculares às escolas e às empresas do município.
Normando Oliveira, comandante dos Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira e coordenador municipal da Proteção-Civil, acrescentou que, além das duas dezenas já formadas, mais agentes escolares, que podem ser docentes e/ou auxiliares de ação educativa, também terão ao seu dispor sessões formativas.
Para bem operar um Desfibrilhador Automático Externo são precisas sete horas de aprendizagem e é conveniente um período de refrescamento de conhecimentos de meio em meio ano.
O coordenador da Proteção Civil sanjoanense reafirmou a importância da intervenção rápida – três ou quatro minutos - num caso de paragem cardiorrespiratória, sublinhando estar em causa a vida do paciente, mas também possíveis sequelas mesmo quando a morte é evitada.
Avisou que “é importante que esses dispositivos estejam perto da população, para diminuir esse tempo de intervenção” e lembrou que o DAE “é complementar ao Suporte Básico de Vida (SBV), que toda a gente deveria saber”.
O SBV é um conjunto de procedimentos que visa a recuperação dos sinais vitais de uma vítima de paragem cardiorrespiratória.