Sociedade

Obras da nova unidade de cuidados continuados deverão arrancar em 2025

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Está assinado o protocolo de cooperação e apoio, entre a Câmara Municipal de S. João da Madeira e a Santa Casa da Misericórdia local, para a construção da nova Unidade de Cuidados Continuados. A assinatura decorreu no passado dia 20 de dezembro.

O documento prevê a criação de 64 camas para cuidados continuados de longa duração, sendo esta unidade “uma resposta estratégica e qualificante, entre outros, à população sénior e ao envelhecimento do concelho, diagnosticado como uma das fragilidades pela Rede Social de S. João da Madeira”, lê-se no protocolo.
A nova Unidade de Cuidados Continuados será instalada num terreno propriedade da Misericórdia, na Avenida Manuel Luís Leite Júnior, em S. João da Madeira, num “edifício muito funcional, otimizado para o volume de trabalho, muito bonito, muito bem localizado e com uma envolvência paisagística extraordinária”, descreve o provedor da Misericórdia, José António Pais Vieira.
Este responsável assume a intenção da instituição “iniciar a construção ainda no primeiro trimestre de 2025”, de forma a “aumentar a nossa atividade neste ramo da Saúde, onde já temos, desde o ano de 2007, um estabelecimento a funcionar com muito bons resultados”. Acrescenta o responsável que “em todas as inspeções que nos são efetuadas pelos serviços de Saúde de entidades estatais, temos recebido manifestações muito positivas sobre a qualidade da nossa atividade neste setor”.

UnidadeCC
A obra, estimada em sete milhões e meio de Euros, prevê obter 2.639.200,00 de Euros do Plano de Recuperação e Resiliência. “A Santa Casa da Misericórdia, através de recursos próprios e financiamentos bancários, responsabiliza-se por 4.323.804,09 de Euros, além da cedência de terreno que, naquele local, tem um valor muito considerável”, afirma José António Pais Vieira. Por sua vez, “a Câmara Municipal de S. João da Madeira vai, ao longo de três anos, contribuir com 619.689,90 de Euros, valor que nos permite poder lançar o concurso já nos próximos dias”, acrescenta o provedor. Nesse sentido, José António Pais Vieira não tem dúvidas de que “este protocolo vai permitir fazer o maior investimento de sempre da Misericórdia, só comparável ao executado em meados da década de sessenta do século passado, quando os Irmãos, com os seus donativos, ergueram o atual hospital”.

Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 4016, de 1 de janeiro de 2025 ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/
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