Sociedade

Nove anos a ensinar mandarim já deixam marca

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Já lá vão nove anos desde que o Município de S. João da Madeira, com o apoio da Universidade de Aveiro, introduziu o ensino de mandarim nas escolas. Atualmente, esta disciplina é frequentada por cerca de 800 alunos.

Já lá vão nove anos desde que o Município de S. João da Madeira, com o apoio da Universidade de Aveiro, introduziu o ensino de mandarim nas escolas sanjoanenses. Ninguém parece ter dúvidas de que se trata de uma aposta ganha e que rapidamente se estendeu a outros municípios. Atualmente, esta disciplina é frequentada por cerca de 800 alunos, do 3º ao 9º ano do ensino básico, distribuídos pelas escolas dos três agrupamentos de escolas. Desses, 41 escolheram mandarim como uma língua estrangeira de opção, no 10.º e no 11.º ano de escolaridade.
S. João da Madeira foi pioneira, a nível nacional, ao implementar o ensino do idioma da China nas escolas do 1º Ciclo. Foi uma  aposta  do presidente da Câmara da altura, Castro Almeida, que avançou em 2012. Já lá vão nove anos. Atualmente, no âmbito do programa de ensino de mandarim desenvolvido pela Câmara Municipal, do 3.º ao 9.º ano do ensino básico, há perto de 790 alunos a frequentar essas aulas, que abrangem os três agrupamentos de escolas do concelho.
Neste processo, a autarquia conta, para além do envolvimento dos próprios estabelecimentos de ensino, com a colaboração da Universidade de Aveiro (UA) que, através do Departamento de Línguas e Culturas, é responsável pela elaboração dos conteúdos pedagógicos, pela formação de professores e pela supervisão das aulas. Entretanto, desde 2015, é também acompanhado pelo Instituto Confúcio da UA. O projeto arrancou no início do ano lectivo de 2012/13, com perto de 290 alunos do 3.º ano do ensino básico, alargando-se progressivamente nos anos seguintes.
As orientações curriculares da disciplina estão definidas para um tempo letivo por semana (60 minutos no 1º ciclo; 45-50 minutos nos 2º e 3º ciclos). Apresentam nove domínios de referência (domínio intercultural, fonologia, caracteres e léxico, gramática, compreensão oral, interação oral, produção oral, leitura e escrita), que privilegiam uma aprendizagem que se consolida de forma gradual, partindo da compreensão oral e da repetição, para situações simples de interação e de expressão, em articulação com a leitura e a escrita.

Ar­tigo dis­po­nível, em versão in­te­gral, na edição nº 3841 de O Re­gi­onal, pu­bli­cada em 29 de abril de 2021.

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