Novas hortas comunitárias estão a nascer na cidade

Estão a ser criadas novas hortas comunitárias em S. João da Madeira, que vão servir as comunidades residentes nos bairros de habitação social do Parrinho/Mourisca e de Fundo de Vila/Orreiro. Esta empreitada, lançada pelo município, envolve, designadamente, a disponibilização de mais de 300 talhões de cultivo de quatro metros quadrados cada um, assim como a construção de estruturas de apoio, a aquisição de uma viatura elétrica e de compostores. Estão também previstas ações de divulgação, sensibilização e educação ambiental dirigidas, em particular, às populações das referidas zonas.
Essas novas hortas urbanas estão a nascer em terrenos municipais localizados na Rua S. João de Brito (nas proximidades do Parque de Nossa senhora dos Milagres) e na Rua da Mamoinha (a norte das instalações da Cerci), sendo nesta última onde os trabalhos estão mais adiantados, como foi possível constatar na visita promovida na última segunda-feira pela Câmara, para dar nota pública desta intervenção inserida no Plano de Ação das Operações Integradas do Território de Intervenção (PAIOITI) direcionado a Comunidades Desfavorecidas da Área Metropolitana do Porto.
Com a designação “Da Terra à Terra”, este projeto das novas hortas comunitárias resulta de um investimento global de cerca de 340 mil euros, financiados pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), à semelhança de outros que estão a decorrer em diferentes pontos do concelho, como lembrou o presidente da Câmara em declarações à comunicação social durante a visita.
“Este é um projeto no âmbito do programa de apoio às comunidades desfavorecidas da Área Metropolitana do Porto, financiado pelo PRR, um dos múltiplos projetos que o município tem em execução um pouco por toda a cidade”, afirmou Jorge Vultos Sequeira, revelando que a intervenção em curso na Rua da Mamoinha “está já em fase final de conclusão” .
Referindo que o Município está empenhado no “combate às alterações climáticas”, na “promoção da vida saudável” e no desenvolvimento de um “programa de sustentabilidade”, o edil salienta que iniciativas como a criação de hortas comunitárias “favorecem o autoconsumo, a produção da alimentação saudável, a circularidade e a atividade física”, assim como a “ocupação dos tempos livres das pessoas é muito importante”.

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