Sociedade

Nova estrada de Arouca até nó da A32 na Feira já abriu ao público

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Com um investimento de 30,4 milhões de euros, financiado pelo Orçamento de Estado, o novo troço entre o Parque de Negócios de Escariz, em Arouca, e o nó de Pigeiros da A32, em Santa Maria da Feira, já abriu permitindo melhores condições

A nova estrada entre o Parque de Negócios de Escariz, em Arouca, e o nó de Pigeiros da A32, em Santa Maria da Feira, abriu ontem, dia 23. A nova via de 7,141 quilómetros foi, iniciada em junho de 2020, vai agora permitir a melhoria das condições de segurança e a redução do tempo de viagem inclusivamente para os muitos arouquenses que trabalham em S. João da Madeira.
“É o maior investimento financiado, exclusivamente, pelo Orçamento do Estado, nos últimos 20 anos”, deu nota o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos.
Na cerimónia inaugural, o ministro sanjoanense considerou o dia “histórico”, frisando que Arouca nas últimas décadas deu “um salto extraordinário”, apesar de não lhe ter sido feita “justiça”. “Não foram justificando o seu atraso por falta das vias, foram atraindo investimento, modernizando o concelho”, disse sobre os arouquenses.
A obra de 30,4 milhões de euros financiada pelo Orçamento de Estado é para a presidente da Câmara Municipal de Arouca, uma obra “essencial para a coesão e competitividade do território e cuja construção é reclamada há mais de 25 anos por todos os arouquenses”.

Já é possível circular na nova ligação à A32 Arouca-Santa Maria da Feira

A autarca arouquense, Margarida Belém, salienta que o troço agora inaugurado, da responsabilidade das Infraestruturas de Portugal, “é mais um passo dado, mas não o último, para um acesso condigno aos principais eixos viários do litoral, reduzindo, por essa via, a secular desigualdade física, económica e social, a que o concelho de Arouca esteve votado e que temos vindo gradualmente a diminuir, com consequente impacto na competitividade deste território e na qualidade de vida de todos os que aqui vivem”.
Será assim fundamental segundo a autarca “diminuir o tempo de deslocação, o que terá necessariamente impacto, nos tempos que correm, na fatura de combustível. Possibilitará a fixação de pessoas e empresas que agora têm outras condições de acessibilidade e de segurança rodoviária”.
A autarca socialista insiste na “urgência” para o lançamento da empreitada para a conclusão do troço em falta, cujo projeto já existe. “Não será admissível que demoremos 16 anos mais para a conclusão de uma obra legitimamente reclamada”, diz, assumindo mesmo tratar-se de um gesto de “elementar justiça para com todos os arouquenses e muito concretamente para com os nossos empresários locais que, pese embora as dificuldades inerentes a um território de interior como o nosso, nunca deixaram de aqui investir, nem de aqui criar raízes e crescer”.

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