Rosário Silva foi à reunião de câmara contestar a mudança do nome da rua onde mora, de travessa do Emigrante para rua do Alto da Ponte. A munícipe lamentou não ter recebido aviso sobre a alteração e pediu ao executivo que pavimente o arruamento.
Desde setembro que aguarda esclarecimentos do município. Rosário Silva acabou de construir a sua casa em S. João da Madeira em 2002, num arruamento que na altura não tinha nome. Dirigiu-se à câmara para fazer o licenciamento, tendo sido atribuído o nome de travessa do Emigrante. Porém, localizar esta rua não tem sido fácil, como descreveu na reunião camarária desta quarta-feira, lembrando episódios durante a pandemia. “Não podíamos sair de casa e tínhamos de pedir algumas coisas, mas quem lá ia não encontrava a rua. Tinha de dizer que era a travessa José Domingos Oliveira, que não é nessa rua”, relatou. Entretanto, saiu um ofício que refere que a rua da sua casa, localizada entre a rua do Emigrante e a rua das Travessas, se chama rua do Alto da Ponte, um nome que diz que “não faz sentido”. “Todos os outros têm o nome de beco do Emigrante ou travessa do Emigrante e aquela rua saiu Alto da Ponte. O que será mais fácil, senhor presidente? Aqueles utentes todos modificarem as moradas em toda a documentação ou pôr o nome correto?”, questionou Rosário Silva. A munícipe afirmou que chegou a ir à polícia perguntar onde era a rua Alto da Ponte e que lhe terão dito “que não sabiam”. Em setembro, Rosário Silva decidiu fazer uma exposição ao município, à qual ainda não obteve resposta.
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