Trata-se de candidaturas já aprovadas no âmbito do Plano de Ação das Comunidades Desfavorecidas da Área Metropolitana do Porto Sul, através do Plano de Recuperação e Resiliência. S. João da Madeira é um dos concelhos abrangidos.
Os municípios de Arouca, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, Vale de Cambra e S. João da Madeira promoveram uma ação conjunta de divulgação das candidaturas aprovadas nos respetivos territórios no âmbito do Plano de Ação das Comunidades Desfavorecidas da Área Metropolitana do Porto (AMP) Sul, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A iniciativa decorreu na última semana no município de Arouca, onde a autarquia de S. João da Madeira esteve representada pelo vice-presidente, José Nuno Vieira. Nessa sessão, ficou-se a saber que foram já aprovadas 30 operações – no valor total de perto de 15 milhões de euros –, correspondendo a cerca de 60 por cento do total do investimento previsto para estes cinco concelhos, que ascende a 24,3 milhões de euros.
Desse montante total, 3 milhões são destinados ao município de S. João da Madeira, para a concretização de vários projetos na área da ação social e inclusão projetos, entre os quais os seguintes, já com candidaturas aprovadas: “Ser(são)joanense”, voltado para a promoção da literacia em saúde; “Operação Sete Vidas”, que tem por objetivo criar condições para um envelhecimento ativo; “Coordenadas”, vocacionado para a saúde mental; e “Operação Malmequer”, que consiste na requalificação de espaços de lazer do concelho com incidência em zonas como a Devesa Velha, a Praça do Poder Local e a Mourisca, entre outras.
“Resposta aos problemas sociais”
Os projetos apresentados pelos municípios da região projetos vão permitir “favorecer da qualidade de vida das populações mais vulneráveis, em especial os idosos, as crianças e jovens em risco, as pessoas com doença mental, as vítimas de violência doméstica, as pessoas com deficiência, os desempregados de longa duração e os jovens à procura do 1.º emprego, as minorias étnicas, os migrantes”.
Essas informações foram divulgadas no decorrer da referida ação conjunta, adiantando-se ainda tratar-se de iniciativas que vão contribuir também para o fomento das “capacidades e criatividade social da comunidade e suas organizações, indo cada vez mais ao encontro dos objetivos de um desenvolvimento sustentável”.
Na base deste Plano de Ação das Comunidades Desfavorecidas AMP Sul está a consciência, por parte dos municípios envolvidos, dos “desafios cada vez mais exigentes” que se colocam na “resposta aos problemas sociais”, assim como a “importância do trabalho em rede e de parceria”, para além de “uma cada vez maior necessidade de inovar”.