O funcionário de um ginásio em S. João da Madeira, detido pela Polícia Judiciária por suspeita de abuso sexual a uma menor, mostrou-se arrependido e fica obrigado a apresentações semanais.
O monitor de um ginásio em S. João da Madeira, detido na última semana por forte suspeita de abuso sexual a uma menor de 13 anos, confessou ao Juiz do Tribunal de Santa Maria da Feira, na última quarta-feira, dia 6, os factos, afirmando ter sido seduzido pela menor. O homem, de 37 anos, residente numa freguesia do concelho de Santa Maria da Feira, acabou por ser libertado, mas fica obrigado a apresentações num posto policial, uma vez por semana, e impedido de se aproximar da menor. Ao que tudo indica, o suspeito não tem antecedentes, mas a Polícia Judiciária (PJ) inventiva para apurar se existem outras vítimas.
Os factos, como avançámos na última semana, tiveram lugar após um período de contactos mantidos com a vítima, através das redes sociais, na sequência de conhecimento travado em ginásio, onde o agressor é monitor.
Segundo apurámos, a menor terá começado a frequentar o ginásio em causa, há relativamente pouco tempo.
Após ganhar a confiança da vítima, o monitor, que tinha conhecimento de que a mesma era menor, terá começado a seguir as suas publicações nas redes sociais, onde, ao que se sabe, decorreram conversas entre ambos. Segundo o JN, que cita a PJ, o monitor teria o “pretexto da realização de avaliação física da vítima”, convencendo-a a menor a expor-se perante as câmaras do computador e do telemóvel. Ainda segundo este diário, a menor terá deixado convencer-se pela sedução do funcionário do ginásio, e terá aceitado encontrar-se com ele fora do local de trabalho.
Perante a insistência do indivíduo, terá concordado e o encontro aconteceu na casa da sua irmã, localizada em S. João da Madeira. “O intuito foi sempre ter relações sexuais”.
Ainda segundo o JN, tudo terá corrido como planeado pelo funcionário, até à chegada a casa da irmã da menor, e “viu-o a praticar atos sexuais de relevo com a vítima”. Perante este cenário, denunciou o caso à PJ, que, após a realização de algumas diligências, avançou para a detenção do monitor.