Aproximam-se as decisões dos títulos da Liga e da Taça de Portugal em futebol. Alturas em que, também em S. João da Madeira, os adeptos do(s) vencedor(es) se manifestarão na Rua de João de Deus, mas de forma incomum.
Ao contrário do que é normal noutros pontos do país, formarem-se caravanas de automóveis e, em cortejo, percorrerem artérias da cidade com suas bandeiras desfraldadas ou os apaniguados juntarem-se numa praça a comemorar festivamente, na nossa cidade, desde há muito, uns quantos irresponsáveis do volante transformam a Rua João de Deus numa pista de velocidade e danosas exibições, entre alas compactas de inconscientes pessoas da multidão que ali se concentra.
Exibicionistas, com desmedidas acelerações e travões de mão activados, rompem pneus e cavam o piso da rua, a par da brusquidão de perigosos arranques.
Estes irracionais actos são praticados com a cumplicidade das autoridades, nomeadamente da P.S.P., uma força que, essencialmente, deveria ser para segurança pública, “uma polícia das pessoas e para as pessoas”.
Até quando esta passividade, esta impunidade? Espera-se que ocorra acidente grave e vítimas?
O piso daquela artéria foi recentemente restaurado e as marcações e pinturas das passadeiras renovadas. As loucas exibições automobilísticas porão à prova a (aparente) deficiente renovação do piso asfáltico e, como tem acontecido, as listas das passadeiras desaparecerão. A menos que haja polícia, que agentes saiam à rua para segurança das pessoas.
E os serviços do município instalem dissuasoras lombas na Rua de João de Deus, ainda que provisórias.
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