Mostrar à população a importância da junta de freguesia, o trabalho desenvolvido por antigos autarcas, o peso que a mesma tem nos dias de hoje, é o lema da exposição patente na Junta de Freguesia de S. João da Madeira.
“Até ao momento não existia nada feito para valorizar o papel da junta de freguesia (JF) e a sua importância junto da comunidade ao longo dos tempos”. A frase é de Helena Couto, atual presidente da JF durante a inauguração da exposição “S. João da Madeira - a freguesia e a sua importância”, que se realizou nos Paços da Cultura, no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
O sonho era antigo e “tornou-se mais premente” quando começaram a surgir, segundo a autarca, rumores de que a “junta nem sequer deveria existir, principalmente numa cidade com apenas uma freguesia, como é o caso de S. João da Madeira”, uma informação não partilhada pela autarca, que assumiu funções em 2013.
A mostra, que pode ser vista nas instalações da autarquia, presta “homenagem” a 18 presidentes “ sete antes do 25 de abril e 12 depois da Revolução dos Cravos” que, com diferentes cores políticas, “assumiram e defenderam, dentro das suas possibilidades, o melhor que entendiam para a freguesia, não estando a tempo inteiro”.
A exposição revela “toda a história” da freguesia de S. João da Madeira, as suas alterações ao longo dos anos, testemunhos dos presidentes, os momentos mais marcantes de cada mandato.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3848 de O Regional, publicada em 17 de junho de 2021.