Sociedade

Inteligência Artificial debatida na Oliva Creative Factory

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“Um dos painéis mais aguardados do TECNET byte”, decorreu no passado dia 21 de junho, na Sala dos Fornos e trouxe à cidade a oportunidade de se ver ser discutida a Inteligência Artificial

Com moderação de Luís Paulo Reis, presidente da Associação Portuguesa Para a Inteligência Artificial e professor na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, a tertúlia contou com vários profissionais de renome ligados ao campo da IA, como António Ribeiro, Arquiteto de Soluções Azure Cloud & Artificial Intelligence na Microsoft, Filipe Portela, gerente de desenvolvimento de negócios na AI.PT e António Rocha, CTO (diretor de tecnologia) da Smartex.
O rápido avanço da IA, tem sido uma realidade crescentemente discutida nos últimos anos, com a introdução de diversas ferramentas e aplicações “revolucionárias”. Luís Paulo Reis, iniciou o debate, destacando a importância da compreensão do significado da IA e a exploração do seu potencial em diferentes áreas, como educação, indústria e administração pública.
Embora a IA tenha sido criada nos anos 50, passou por períodos de estagnação. No entanto, a evolução recente tornou-se incomparável, segundo Luís Paulo Reis “em 2021, novas aplicações surgiam mensalmente; em 2022, semanalmente; e agora, em 2023, testemunhamos um ritmo de desenvolvimento diário, o que torna difícil acompanhar a quantidade de avanços e artigos científicos gerados”. Esse progresso é impulsionado pela chamada “aprendizagem computacional”, um campo da IA que capacita os sistemas computacionais a aprenderem e a aprimorarem o seu desempenho em tarefas específicas por meio da análise de dados, “todas as vezes que conversamos com o Chat GPT (por exemplo), estamos a fornecer-lhe mais dados”, Luís Paulo Reis acrescentou.
Este é já, segundo Luís Paulo Reis um “tópico extremamente quente, impossível de parar e que todos temos que estar preparados para que aconteça”, que acarretará na sua evolução a possibilidade do desemprego exponencial e em massa, uma vez que a IA torna-se capaz de criar os seus próprios programas e realizar aprendizagens cada vez mais específicas. Profissionais de diversas áreas já demonstraram sentir “o risco de serem substituídos por sistemas de IA capazes de gerar e solucionar problemas que antes só poderiam ser resolvidos por seres humanos”.

Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 3946, de 29 de junho ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/
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