Sociedade

Hospital de S. J. Madeira: urgência é o serviço com mais queixas

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As reclamações dos utentes no Hospital da cidade têm aumentado nos últimos meses. Só em 2020 houve 52 queixas relativas à Urgência.

Em 2020, os utentes apresentaram 52 queixas aos cuidados obtidos ao nível do Hospital de S. João da Madeira. Em janeiro deste ano, esse desagrado já levou a que quatro utentes manifestassem o seu descontentamento no Livro de Reclamações, o meio que está à disposição dos utentes dos serviços públicos para mostrar desagrado pela forma como foram atendidos. De acordo com o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, “são validadas como reclamação todas as exposições recebidas por meio escrito no livro amarelo, e-mail, ou carta”. Após a entrada da reclamação, “são feitas averiguações internas ao motivo apresentado. É depois dado conhecimento da reclamação à Entidade Reguladora da Saúde”, refere a administração a ‘O Regional’.

Dos dados recolhidos, em 2020, foram apresentadas 41 reclamações, quer através do livro amarelo, quer por outros meios, em serviços prestados no serviço de Urgência. No mês de janeiro deste ano, já duas pessoas fizeram uma reclamação neste serviço. Relativamente à Consulta Externa, os números são mais reduzidos. Sete no ano passado e duas já em 2021.

Fonte hospitalar reconheceu que tem existido “um ligeiro aumento”, principalmente no serviço de Urgência, “grande parte delas devido à afluência de pessoas com suspeitas de covid-19”.

Segundo apurámos, da análise estatística feita aos protestos apresentados, os dados apontam ainda para os “tempos de espera e condições de atendimento”, concretamente, nos serviços de Urgência e Consulta Externa, já que são os que lidam, diariamente, com maior número de utentes.

Fonte hospitalar reconhece que “são sempre situações difíceis de lidar e de aceitar, porque revelam a insatisfação do utente”. Assim, depois de devidamente analisado o conteúdo das reclamações justificativas, o Conselho de Administração procura “retificar condições, fazer formação e colmatar situações suscetíveis de insatisfação”.

Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3830 de O Regional, publicada em 11 de fevereiro de 2021.

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