Em causa estará um acordo realizado em 2018 entre o proprietário de uns terrenos e a autarquia. A confusão instala-se, porque a autarquia está a exigir a limpeza dos mesmos, quando terá ficado “acordado e decidido” que seria à autarquia a fazer isso,
Um sanjoanense não esconde o seu desagrado, e diz mesmo sentir-se “roubado e enganado” pela Câmara Municipal de S. João da Madeira, uma vez que, em maio de 2018, terá negociado com a autarquia alguns terrenos. “Foi uma negociação de boa-fé, realizada com o arquiteto Joaquim Milheiro”. O acordo “de cavalheiros” foi feito através de um documento “manuscrito, assinado por ele, que faz referência a vários artigos, e menciona a limpeza de terrenos”, que são propriedade do Sadi Silva e de um irmão, explica a ´O Regional’.
O tempo foi passando e Sadi foi surpreendido, recentemente, com uma contraordenação enviada pelo município de S. João da Madeira, tendo em vista o pagamento de uma multa, na sequência da ausência da limpeza desses terrenos. “Estou indignado perante esta situação. Celebrei este contrato com o município, no sentido de proceder à cedência ao domínio público de área atinente aos artigos, sob a condição da autarquia assumir a limpeza de cinco artigos, nomeadamente do prédio urbano”.
Artigo disponível, em versão integral, na edição nº 3851 de O Regional, publicada em 8 de julho de 2021.