Sociedade

Habitar realizou 604 pequenas reparações em 2022

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PS destacou bons resultados da Habitar, em 2022 efetuou 604 pequenas reparações e reabilitou 19 apartamentos. A coligação PSD/CDS/IL, considerou que além da gestão do parque habitacional, a empresa deveria prosseguir mais obetivos de ordem social

O relatório de Desempenho Organizacional do Contrato-Programa da Habitar foi apreciado na última Assembleia Municipal, a 27 de abril. Para a coligação, a ação da empresa municipal “não se deve resumir a uma gestão do património”, mas também “apresentar um maior acompanhamento e maior coordenação da sua componente social”. Dando conta que a taxa de execução da atividade social se situou em 75 por cento, Pedro Gual afirmou que “considerar este resultado como uma prestação muito eficaz” é “um pouco redutor” e demonstrativo da “falta de ambição da empresa” nesse capítulo.
Defendendo que a Habitar “pode e deve perseguir objetivos no campo do desempenho social e não só na gestão do complexo habitacional”, o deputado sugeriu a aposta na sustentabilidade social, “apoiando o crescimento das competências das pessoas para que estas consigam atingir automatização financeira e social”. Neste domínio, crê Pedro Gual, a Habitar “pode ter um papel relevante dada a proximidade que tem com a população”.
Já o PS, pela voz de Raquel Pinho, quis destacar que “muito tem vindo a mudar na Habitar”. “Com o apoio ao financiamento por parte da câmara, a Habitar teve condições para a promoção da habitação social no município, tendo oportunidade de crescer e podendo agora assumir-se como auto sustentável”, frisou. A socialista evidenciou o investimento em novos fogos, uma medida que procura responder a uma “longa lista de espera para a habitação social”, mas também o número de pequenas reparações feitas com recursos próprios. No ano passado, afirmou, foram realizadas 604 reparações e 19 apartamentos foram “totalmente reabilitados” e disponibilizados posteriormente. Ao todo, em 2022 foram feitos 795 pedidos de intervenção, dos quais 35 não foram considerados responsabilidade da empresa. De acordo com o relatório, 156 pedidos de intervenção ainda não foram executados, já que serão alvo de análise prévia para apurar o tipo de reparação necessária e a responsabilidade da empresa
Considerando que a Habitar é hoje “melhor senhoria”, Raquel Pinho reconhece, porém, que há caminho a fazer e desafios para dar resposta, sobretudo com a execução da estratégia local da habitação e as candidaturas ao 1º Direito.

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