Sociedade

Greve dos funcionários judiciais obriga a interrupção de julgamentos

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São funcionários judiciais e manifestam-se todos os dias em frente ao tribunal de S. João da Madeira por melhores condições de trabalho. Em média, são realizados sete julgamentos por dia. A maioria estão a ser cancelados ou adiados.

Cerca de 16 funcionários concentram-se todos os dias durante uma hora à frente do Palácio da Justiça em S. João da Madeira, para alertarem para aquilo que consideram ser um desajuste salarial face às exigências próprias da profissão, entre outras reivindicações nas quais se incluem a regularização da progressão da carreira - com o preenchimento das vagas existentes -, e a existência de um regime de reforma adequado a uma carreira especial.
Maria do Céu é funcionária judicial há 20 anos. “Queremos saber na verdade o que se passa no estatuto que está a ser feito há vários anos”, pois, acrescenta, “não é nada favorável para nós”. Lembra que o Tribunal de S. João da Madeira já teve aproximadamente 30 funcionários judiciais e justifica que há, neste momento, várias cadeiras vazias por ocupar, “e essas vagas são muito necessárias”, garante.

Ar­tigo dis­po­nível, em versão in­te­gral, na edição nº 3845 de O Re­gi­onal, pu­bli­cada em 27 de maio de 2021.

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