Sociedade

“Gostava de ser recordado não só como um bom fotógrafo, mas, sobretudo, como uma boa pessoa”

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O fotógrafo Carlos Santos foi, este ano, o profissional homenageado do Rotary Club de S. João da Madeira, em cerimónia realizada na última sexta feira, dia 27, no salão sede dos bombeiros.

O presidente do Rotary Club, Hugo Silva, lembrou que o Reconhecimento do Mérito Profissional é uma tradição do movimento rotário, “os 35.000 clubes rotários do mundo inteiro realizam, anualmente, uma cerimônia como esta, para reconhecer o valor dos profissionais das suas comunidades, é isso que estamos hoje aqui a fazer”.
Por sua vez, Raul Castro, dos Serviços Profissionais do clube, a apresentação biográfica do homenageado, “profissional discreto, sempre com ar tranquilo e sorriso no rosto, que tem sabido deixar uma marca positiva em todos os que lidam com ele. É um exemplo a seguir e, por isso, o Rotary Club de S. João da Madeira lhe atribui este Reconhecimento”.
Seguiu-se uma breve cerimónia de entrega de lembranças: o Diploma de Mérito Profissional e, como é tradição no clube, a oferta de um retrato do homenageado, pintado pelo artista plástico rotário Jorge Miguel.
O momento seguinte foi dedicado às intervenções, em primeiro lugar do homenageado, cujas primeiras palavras foram para os seus pais, evocando particularmente a figura de seu pai, infelizmente já desaparecido, para quem pediu um minuto de silêncio: “O que eu mais gostava era que ele pudesse estar aqui connosco”. E concluiu a sua breve intervenção, agradecendo a homenagem do Rotary Club, com a frase que melhor define o seu percurso: “Gostava de ser recordado não só como um bom fotógrafo, mas, sobretudo, como uma boa pessoa.” Usou, seguidamente, da palavra a sua filha Isabel, que, numa intervenção emocionada, concluiria, “é um prazer homenagear o extraordinário homem que é o meu pai.” Beatriz Santos, sobrinha do homenageado, referia o seu papel na manutenção da unidade familiar “o homem que tem registado todos os grandes momentos da vida da nossa família e que, às vezes, não aparece nas fotos, mas está sempre lá, porque foi ele que deu o clique”. Rafael Sousa, o funcionário mais antigo da empresa, referiu-se à sua longa carreira como colaborador de Carlos Santos, considerando-o “um bom amigo e não um patrão”.
O último orador foi Jorge Sequeira, presidente da Câmara Municipal, que se referiu ao homenageado como “uma figura incontornável da cidade, um homem a cuja homenagem se associam todos os sanjoanenses, pela admiração e simpatia que suscita”. Referiu, seguidamente, o papel de Carlos Santos no registo e preservação da memória da cidade, “dos momentos alegres e dos momentos tristes, da vida das pessoas, das escolas e das instituições... O património que nos lega é extraordinário,”enfatizou.
Hugo Silva, presidente do clube rotário, encerrou a sessão, plenamente convicto da justeza da homenagem a “um homem que nos lega um património de grande valor e que respira e transpira S. João da Madeira”.
Na cerimónia estiveram presentes, além do presidente da Câmara, representantes da Santa Casa da Misericórdia, dos Bombeiros, da Liga Portuguesa Contra o Cancro, da CERCI e dos Rotary Clubes do Porto e de Oliveira de Azeméis.

 

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