Fim das obras na rua Oliveira Júnior previsto para maio

A informação foi avançada na reunião camarária, após a Coligação PSD/CDS questionar os motivos dos atrasos na obra da rua Oliveira Júnior e quando estariam concluídas. A previsão é maio, respondeu o presidente da câmara.

O assunto foi introduzido na reunião de câmara por Dulce Santos, da Coligação A Melhor Cidade do País. A vereadora lembrou o atraso nas obras da rua Oliveira Júnior, questionou os motivos e se já há data prevista para o término da empreitada. O presidente da autarquia apontou que decorrem, neste momento, trabalhos de calceteiro nos passeios em frente à Casa do Benfica, sendo que essa zona da rua “já tem a primeira fase de pavimentação”. Em frente ao Museu da Chapelaria, há também obra em curso, disse o edil, estimando que em maio a obra possa estar finalmente concluída, isto “se as condições atmosféricas e a capacidade de resposta do empreiteiro assim o permitirem”.
Jorge Sequeira recordou também os motivos do atraso da obra que se previa inicialmente terminar em novembro de 2023. Por um lado, os “períodos muito severos em termos de condições atmosféricas” e as “chuvas intensas durante vários dias seguidos” contribuíram para dilatar o prazo. Por outro, o autarca sustentou que a rua não era intervencionada há largos anos, sendo que no decorrer da obra “foram encontradas infraestruturas que não estavam previstas no cadastro”, o que causou constrangimentos. A isto, somou-se ainda a falta de mão de obra no setor, apontou Jorge Sequeira, pedindo a “compreensão dos comerciantes e moradores da rua”.
“Temos uma certeza, a rua vai ficar muito melhor face à situação em que se encontrava”, sublinhou, realçando que a obra nesta “artéria histórica da cidade” era “estritamente necessária”. Os ganhos, considerou, serão muitos. “Esta intervenção vai dar um novo impulso, uma nova vida, um novo ânimo a esta rua”, frisou, acrescentando: “A troco de benefícios duradouros, temos de sofrer incómodos temporários”. “Temos que ter a coragem para tomar estas decisões, porque é o desenvolvimento futuro da cidade que está em causa”, apontou, lembrando que em breve também a Avenida do Brasil sofrerá uma “intervenção profunda”