Os biorresiduos (os resíduos biodegradáveis de jardins e parques e os resíduos alimentares e de cozinha) estão já a ser recolhidos porta-a-porta em mais de 2060 pontos do concelho de S. João da Madeira, designadamente em habitações unifamiliares, estabelecimentos de restauração, escolas, IPSS e empresas, refere a autarquia sanjoanense em nota de imprensa.
Esses resíduos são, depois, encaminhados para o Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos do Litoral Centro.
“O processo tem sido monitorizado pela entidade gestora desse sistema, a Ersuc, que vem conduzindo caracterizações internas aos biorresíduos recolhidos seletivamente com origem em S. João da Madeira, bem como noutros concelhos”.
A mesma nota dá conta que “são realizadas inspeções visuais e são determinadas percentagens mássicas dos elementos constituintes das cargas de biorresíduos recebidas nas instalações da Ersuc”
No caso de S. João da Madeira, “os dados obtidos no mês de março, revelavam 92,19% de resíduos orgânicos. Os restantes 7,81% correspondiam a contaminantes, tais como sacos de plástico, outros plásticos e resíduos de embalagens”.
Ainda segundo o município, na apreciação feita à caracterização da carga proveniente de S. João da Madeira, a Ersuc assinala que os “resultados indicam uma significativa presença de resíduos orgânicos, o que reflete o empenho do Município e dos seus munícipes”.
“Margem para melhorar”
“Na comunicação enviada à autarquia sanjoanense com estes dados, a Ersuc realça que o município está no caminho certo, embora também assinale que a presença de contaminantes é reveladora de que ainda há margem para melhorias”.
A propósito destes resultados, o presidente da Câmara Municipal deixa o “agradecimento da autarquia” aos sanjoanenses pelo seu “contributo decisivo para a constante melhoria do desempenho ambiental da cidade”. Jorge Vultos Sequeira, mostra-se “confiante que os munícipes vão continuar a contribuir para que S. João da Madeira seja cada vez mais verde”, remata a nota de imprensa.