O chamado voto em mobilidade permite aos eleitores votarem uma semana antes, num concelho à sua escolha. Em S. João da Madeira estavam inscritos 662, por 18 círculos, tendo votado 640, a maioria pelo Distrito de Aveiro.
Dos 662 inscritos, dos 18 círculos eleitorais, para votarem antecipadamente nas duas mesas de voto no edifício do município de S. João da Madeira, no último domingo, dia 3, votaram 640 cidadãos para as eleições legislativas, a maioria do círculo de Aveiro (principalmente de S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Santa Maria da Feira).
De S. João da Madeira votaram 342 pessoas das 350 inscritas. Segundo apurámos, só não se verificaram votantes dos círculos eleitorais de Portalegre e Santarém. Da Madeira votaram nove pessoas e dos Açores três.
Nas eleições de 2022, tinham votado na cidade 1131 pessoas.
“Não vai alterar o meu voto esperar mais uma semana”
Não foi a primeira vez que Luís Gomes optou pelo voto antecipado. O fator comodidade ajuda a explicar a escolha. “Basicamente para evitar a afluência de pessoas no dia de eleições. Não sinto que vai alterar o meu voto esperar mais uma semana”, referiu ao jornal 'O Regional'.
Este domingo, o jovem sanjoanense dirigiu-se ao Fórum Municipal, juntamente com a mãe e o irmão, para exercer o seu direito de voto.
Ainda havia uma semana de campanha pela frente, mas Luís Gomes entendia que os debates, de certa forma, já tinham cumprido o seu papel para uma escolha esclarecida.
O jovem entrou recentemente no mercado de trabalho e sentiu vontade de acompanhar, mais de perto, este ato eleitoral, em particular as propostas dos partidos e o perfil dos candidatos durante as últimas semanas. “Estas são as primeiras eleições que estou a prestar mais atenção. Estou a trabalhar e por isso procuro estar a par da atualidade do país. Pensava que os debates iam esclarecer-me mais sobre as propostas dos partidos, mas acabei por perceber melhor a personalidade dos políticos e a postura que têm a debater”, constatou. Ao todo, foram transmitidos 30 debates televisivos – 28 frente a frente, um com todos os partidos com assento na Assembleia da República, outro com os partidos sem representação parlamentar – além do debate das rádios. O jovem admitiu que, perante uma campanha eleitoral seguida e discutida ao minuto, “é impossível estar a par de tudo”, mas mostrou-se convicto que sete dias não fariam diferença no seu sentido de voto.
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