Um estabelecimento de restauração e bebidas em S. João da Madeira estava a ser utilizado como casino clandestino, onde se praticavam jogos de “fortuna ou azar, de forma camuflada e reiterada”. A informação foi confirmada pela ASAE a ´O Regional´, que acrescenta que a operação, denominada “Game Slot”, foi conduzida pela ASAE, no âmbito do combate ao jogo ilícito.
Ainda de acordo com a mesma fonte, durante a ação, os inspetores “detetaram uma zona oculta, de acesso restrito, utilizada durante o período noturno para a realização de jogos de póquer e de slot machines, envolvendo avultadas quantias em dinheiro”.
Na sequência da intervenção, foram apreendidas quatro máquinas de jogo, com características semelhantes às existentes em casinos legais, 305 euros em numerário, documentação diversa com relevância probatória e outro material indiciário. O valor total da apreensão ascende a 17 mil euros.
Foi um processo-crime por exploração de jogos de fortuna ou azar fora dos locais legalmente autorizados.
Dois indivíduos foram constituídos arguidos e ficaram sujeitos a Termo de Identidade e Residência (TIR).
De acordo com o Comandante Distrital da PSP de Aveiro Rui Manuel de Almeida Conde, em junho de 2024, um cidadão contactou, de forma anónima, a Esquadra da PSP de S. João da Madeira para “denunciar” a existência de máquinas de jogo ilegal numa sala privada de um estabelecimento de restauração e bebidas localizado na mesma cidade.
Na sequência da ocorrência, a “esquadra comunicou formalmente a situação à ASAE, para que fossem tomadas as diligências necessárias”, refere o comandante a ´O Regional´. “A Polícia alerta para os perigos associados ao jogo ilegal, recomendando a prática de jogo responsável”, refere ainda Rui Almeida Conde. Apela também para que cidadãos para que não se deixem influenciar por este tipo de atividade e para que denunciem às autoridades competentes qualquer situação suspeita. “O jogo ilegal pode comprometer gravemente a estabilidade económica dos jogadores e das suas famílias, expô-los a fraudes, ao roubo de dados pessoais e até a envolvimento com organizações criminosas”, enfatiza.