A Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira continua sem novos casos de infeções de covid-19 e aposta nos rastreios e na vacinação dos seus utentes, entrando numa fase de “esperança e tranquilidade”.
Na semana de 26 de abril a 2 de maio, a Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira voltou a apostar nos rastreios à SARS-CoV-2, tendo sido testados 33 profissionais, por teste molecular (PCR), elevando o número de testes nas últimas 10 semanas para os 246. “Todos deram resultado negativo à infeção”, refere a instituição em comunicado.
A Misericórdia explica também que, relativamente à vacinação, foi dada a primeira vacina aos utentes do Centro de Atividades Ocupacionais, tendo sido já solicitado, pelo Centro Distrital de Aveiro do Instituto de Segurança Social IP, “a lista dos utentes e profissionais admitidos, desde o final dos surtos, nos equipamentos residenciais, desde que não tenham historial de COVID-19 nem tenham sido vacinadas”. A mesma nota dá conta que foram identificadas 10 pessoas, “que se estima venham ser vacinadas proximamente”.
Relativamente às saídas ao exterior dos utentes dos equipamentos residenciais de idosos, a Misericórdia revela que a Segurança Social “anunciou”, dia 30 de abril, para que as instituições “(…) tendo em conta cada realidade e situação, “permitam saídas sociais dos utentes, para que as pessoas possam desfrutar de momentos no exterior com familiares e amigos (…)”. Apelando ao bom-senso, a vice-presidente do Conselho diretivo daquele organismo, estima que, depois da vacinação “praticamente concluída” nas ERPI, e a testagem preventiva aos funcionários “a continuar”, “a expectativa é que os utentes, profissionais e dirigentes das instituições possam finalmente entrar numa fase de esperança e de tranquilidade”. Neste quadro, “defende a liberdade de saídas ao exterior por menos de 24 horas, sempre que possível, pois são um aspeto importante para o bem-estar e a saúde mental dos utentes, assim como para o exercício dos seus direitos de cidadania”.