Sociedade

Covid-19: Misericórdia continua sem caso ativos e mantém aposta na testagem

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  A Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira mantém-se sem novos casos de covid-19 e continua a apostar nos rastreios à doença em todos os seus equipamentos.

Na semana de 19 a 26 de abril, a Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira voltou a apostar nos rastreios à SARS-CoV-2, tendo sido testados 33 trabalhadores dos lares de idosos e do lar residencial, por pesquisa PCR. “Todos deram resultado negativo à infeção”, refere a instituição em comunicado.

A Misericórdia explica também que o número de profissionais a testar tem vindo a aumentar com a incorporação daqueles que tiveram Covid-19 à data dos surtos, à medida que o diagnóstico da infeção supera os 90 dias. “Com os rastreios desta semana, o número de testes realizados nas últimas nove semanas ascende a 213”.

Relativamente à vacinação, “não há reporte de inoculações na última semana”. Neste sentido, explicam que “apenas merece alusão a revisão dos critérios pela Direção-Geral da Saúde, tornando elegível à vacinação as pessoas que tenham contraído Covid-19, mas (apenas) vencidos seis meses do diagnóstico da infeção”.

No caso da Misericórdia, a maioria dos utentes e dos profissionais que testaram positivo à SARS-CoV-2 apenas deverão ser convocados para vacinação depois de 1 de julho de 2021. Outra norma revista pela Direção-Geral da Saúde define os critérios de isolamento profilático na admissão de utentes e reingressos após saídas ao exterior.

A mesma nota enviada esta semana à nossa redação explica que a instituição “debruçou-se sobre os seus termos na sua última reunião, de 21 de abril”, determinando que as saídas ao exterior por períodos superiores a 24 horas se vão pautar pelos termos da norma, enquanto as saídas por períodos inferiores a 24 horas serão geridas com maior prudência, dada a situação imunológica interna, o decurso do processo de vacinação e a casuística infeciosa no país. “Assim, foi autorizada, sem constrangimentos, a saída de pessoas que se desloquem para locais onde fiquem isoladas, designadamente a casa própria ou escritório, conquanto lá não contactem com familiares ou terceiros”.

Relativamente à saída dos utentes aos locais públicos, como unidades de saúde, repartições e instituições financeiras, os utentes vão continuar a ser acompanhados por profissionais da instituição. “Já a saída para eventos de risco, como sejam confraternizações com almoços ou jantares, fica sujeita a isolamento profilático e à realização de um teste laboratorial”.

A finalizar, a instituição refere que estas medidas foram estabelecidas atendendo aos constrangimentos que a DGS mantém para as visitas de familiares e utentes aos equipamentos residenciais, “intentando que estas não discrepem excessivamente das regras de acesso ao exterior”; e ao facto da maioria dos utentes dos equipamentos residenciais terem história confirmada de infeção da doença há mais de 90 dias, “logo sem garantia de imunidade adquirida nem esquema vacinal administrado. Estas medidas serão reapreciadas na próxima sessão da Mesa Administrativa, que está convocada para o dia 5 de maio de 2021”, rematam.

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