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Como funcionam os empréstimos pessoais em Portugal?

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De acordo com o Banco de Portugal, entidade reguladora do mercado financeiro em Portugal, entre janeiro e setembro de 2024, as instituições de crédito aprovaram um total de empréstimos ao consumo no valor de 6,24 milhões de euros, mais 0,54 mil milhões de euros do que no mesmo período de 2023.
Entre os vários créditos ao serviço do consumidor que foram contabilizados, o crédito pessoal acabou por ser o mais procurado pelos portugueses devido às inúmeras vantagens contratuais que apresenta quando em comparação com outros tipos de crédito ao consumo.

O que é um Empréstimo Pessoal e quais as suas finalidades?

Um crédito pessoal é um contrato de crédito celebrado entre um consumidor e um banco/instituição de crédito que garante ao primeiro um financiamento para a aquisição de bens ou serviços mediante o pagamento de um reembolso, fixado no tempo, acrescido de juros ao segundo.
Esse financiamento varia entre 200 euros e 75 mil euros, enquanto os prazos de reembolso vão desde os 24 aos 84 meses.
Como referimos, o dinheiro emprestado terá se ser ressarcido pelo consumidor à entidade bancária que o concedeu acrescido de juros que, no caso do crédito pessoal, estão contidos na TAN (Taxa Anual Nominal) que corresponde ao “preço do dinheiro” e à TAEG (Taxa Anual Efetiva Global) que reúne todas as despesas que o consumidor terá ao longo do contrato.
Da soma da TAEG e do financiamento, resultará o MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor) que, grosso modo, é valor total em que terá de reembolsar a instituição de crédito até ao final do contrato.
Ao contrário do que sucede num crédito automóvel ou num crédito férias que só podem ser utilizados na compra de, respetivamente, automóveis ou atividades de lazer e viagens, o crédito pessoal não tem uma finalidade definida, ou seja, o consumidor poderá utilizar o financiamento onde bem entender sem ter que o justificar perante a entidade que lhe concedeu o empréstimo.

Tipos de Empréstimo Pessoal e Como Escolher o Mais Adequado

No mercado de crédito português, existem vários tipos de crédito pessoal.
Além do crédito pessoal sem finalidade que, como o nome indica, tanto pode ser utilizado para financiar a compra de um automóvel, como para fazer férias ou obras em casa, existem os créditos pessoais com finalidade específica onde se incluem, por exemplo,

  • o crédito automóvel ou o crédito obras (créditos com finalidade específica)
  • os créditos pessoais hipotecários em que o consumidor dá a sua casa como garantia do pagamento do empréstimo

Para escolher o melhor crédito, o consumidor vai encontrar na página de crédito pessoal da maioria das instituições de crédito um simulador de crédito pessoal que os vai auxiliar a não só calcularem o valor da prestação mensal que vai ficar a pagar ao longo do contrato em função do montante e prazo escolhidos, como também as taxas de juro e vantagens associadas.
Como é o caso da solução de crédito pessoal do UNIBANCO.
Depois de escolher um montante entre 5 mil e 75 mil euros e um prazo de reembolso entre 24 e 84 meses, o cliente UNIBANCO poderá passar imediatamente para o processo de contratação, uma vez que este é acontece de forma 100% digital e demora, entre o pedido e a aprovação, apenas alguns dias.

Vantagens e Desvantagens de Optar por um Crédito Pessoal

Como já fomos percebendo ao longo deste artigo, o crédito pessoal oferece aos consumidores uma série de vantagens, mas também algumas desvantagens.

Comecemos pelas vantagens:

  • Flexibilidade de montantes de financiamento e prazos de reembolso;
  • Enorme leque de finalidades;
  • Processo de contratação simples e rápida, especialmente se for feito de forma onlne;
  • Taxas de juro mais competitivas do que outras formas de crédito, nomeadamente os cartões de crédito;
  • Rapidez na concessão do financiamento;
  • Dispensa garantias;
  • Menos burocrático.

Já no campo das desvantagens, encontramos:

  • Risco de endividamento, especialmente quando o consumidor não fez uma avaliação prévia das suas condições financeiras;
  • Restrições ao valor do empréstimo. A instituição de crédito pode limitar o valor do empréstimo em função das condições financeiras do consumidor:
  • Possibilidade de custos extra, como a cobrança de taxas de abertura de conta e seguros.
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