São dois novos “Apartamentos de Autonomização”, apresentados, na última semana, em S. João da Madeira, pela Associação “Ecos Urbanos” e pelo Centro Humanitário da Cruz Vermelha Portuguesa que passam a receber os jovens, dos 15 aos 21 anos
Tratam-se de duas novas respostas sociais, que se juntam aos três apartamentos de autonomização para pessoas em situação de sem-abrigo, que já existem em S. João da Madeira, e que estão a cargo da Santa Casa da Misericórdia da cidade.
Estas duas novas estruturas de (tipologia T4) para acolher menores não acompanhados, provenientes do Sistema de Acolhimento de Crianças e Jovens em S. João da Madeira, foram inaugurados na última semana, numa cerimónia simbólica que reuniu as entidades envolvidas na criação destas novas habitações. O primeiro é designado “Casa Ecos do Futuro”, e fica localizado na rua A do Orreiro; o segundo ficará conhecido como “De Menor a Maior”, localizado na Praça da República.
Os imoveis foram cedidos pelo município, através da empresa sanjoanense municipal Habitar S. João, e vão ser geridos e embelezados pela Associação de Jovens Ecos Urbanos e pelo Centro Humanitário de S. João da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa instituições que, em 2021, se candidataram ao programa de Celebração ou Alargamento de Acordos de Cooperação para o Desenvolvimento de Respostas Sociais.
As duas novas habitações passam, assim, a acolher jovens em situação de “vulnerabilidade” de S. João da Madeira, mas esta oferta estende-se a outros concelhos do distrito, referenciados pelo “sistema de acolhimento e proteção”, tutelado pela Segurança Social. Também poderão receber refugiados. Mediante o acordo estabelecido com o centro distrital da Segurança Social, as instituições recebem cerca de 900 euros por cada jovem (cinco em cada casa).Fernando Mendonça, o diretor distrital da Segurança Social, assegurou que “isto só faz sentido se remarmos todos para o mesmo lado”, reforçando a importância desta resposta que “em vertente paralela à institucionalização” de jovens que necessitam de proteção.
Disse que S. João da Madeira é um “exemplo” de como “as coisas funcionam bem” no ponto de vista social, conjugando aquilo que são os esforços das entidades envolvidas. “Estamos a dar resposta às pessoas que necessitam numa vertente muito importante, paralela à institucialização. Há aqui uma tentativa de desinstitucializar, de inserir pessoas na comunidade, e esta é a antecâmara desse processo” que considera fundamental.
Poderá ter acesso à versão integral deste artigo na edição impressa n.º 3950, de 27 de julho ou no formato digital, subscrevendo a assinatura em https://oregional.pt/assinaturas/